Soldados russos fogem de drone da Ucrânia com sistema de autodestruição; veja vídeo
Segundo Guarda Nacional Ucraniana (NGU), dispositivo viajou por 15 km no 'lançador de mísseis 9A316 inimigo' antes de ser detectado

Uma unidade da Guarda Nacional Ucraniana (NGU, na sigla em inglês) divulgou nesta terça-feira, 7, um vídeo que mostra soldados russos fugindo de um drone ucraniano. Na legenda, a NGU explica que o dispositivo “com sistema de autodestruição pousou cuidadosamente em um lançador de mísseis 9A316 inimigo” e viajou no equipamento por cerca de 15 quilômetros. Mais tarde, o “operador ativou o sistema de autodestruição do drone” perto de militares russos, que saem correndo na gravação.
Підрозділ ударних БПЛА 27 Печерської бригади #НГУ Lasar’s Group поділився кадрами нетипової операції: дрон із системою самоліквідації обережно сів на ворожу пускозаряджальну 9А316 з ракетами.
Дрон їхав на техніці близько 15 км. Після чого оператор активував самоліквідацію дрону. pic.twitter.com/kV5vIuMKBV— НГУ (@ng_ukraine) October 7, 2025
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Apesar do susto, a Rússia segue a avançar no território vizinho. O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou nesta terça-feira, 7, que as Forças Armadas de Moscou capturaram quase 5 mil quilômetros quadrados de território ucraniano desde o início do ano, mantendo a “iniciativa estratégica total” no campo de batalha. Ele declarou que, embora Kiev esteja tentando realizar ataques profundos em território russo, essas ações não alterarão a situação geral do conflito.
A fala ocorreu durante reunião com os principais comandantes militares em Sochi, no mesmo fórum em que Putin acusou Kiev de tentar expandir ataques em território russo. A declaração também se dá em meio à intensificação dos combates no leste da Ucrânia e às tentativas frustradas de negociações de paz mediadas por países aliados.
O Kremlin já expressou preocupação com a possibilidade de os Estados Unidos fornecerem mísseis Tomahawk à Ucrânia, alegando que tais armas podem carregar ogivas nucleares e levar a uma escalada do conflito. Enquanto isso, o presidente dos EUA, Donald Trump, tem pressionado por negociações de paz, embora tenha expressado frustração com a postura de Putin, chamando suas ações de “desprezíveis”.