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Silvio Berlusconi é acusado de indução ao falso testemunho

Procuradoria de Bari deve abrir uma nova investigação contra o premiê italiano

Por Da Redação
27 set 2011, 12h37

A Procuradoria de Bari, no sul da Itália, poderá abrir uma investigação contra o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, por induzir o empresário Giampaolo Tarantini, o encarregado de trazer jovens mulheres para suas festas, ao falso testemunho. Até agora, o premiê era considerado “parte ofendida” e havia sido apenas convidado a declarar – embora nunca tenha comparecido.

A possibilidade foi levantada depois que, nesta terça-feira, um tribunal de Nápoles modificou o crime de “chantagem” – que teria sido sofrida por Berlusconi, e os procuradores vinham investigando – pelo de “indução a não declarar ou dar falso testemunho”. Em sua investigação, a Procuradoria de Nápoles sustentava que o primeiro-ministro induziu Tarantini a afirmar em suas declarações oficiais que o governante não sabia que as meninas que ele recrutava para suas festas eram prostitutas.

Os procuradores sustentam que o premiê induziu Tarantini a mentir também sobre a natureza do dinheiro que recebeu dele (um pagamento de 500.000 euros e uma renda mensal de 20.000 euros) como parte da suposta extorsão e que Berlusconi sempre sustentou que era uma ajuda a uma família em apuros.

Por outro lado, foi decidido que a procuradoria competente para continuar as investigações é a de Bari. Além disso, o tribunal determinou a libertação de Tarantini e de sua mulher, presos desde 16 de setembro, e confirmou a ordem de detenção de Walter Lavitola, considerado um intermediário do empresário e Berlusconi, e que está foragido.

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Escândalo – Tarantini, que quando o escândalo das festas de Berlusconi estourou em 2009 foi apontado como o encarregado de reunir as jovens que frequentavam esses encontros, sempre afirmou que pediu 500.000 euros a Berlusconi para iniciar um negócio, enquanto a renda mensal era para satisfazer suas “exigências de vida”, já que tem a seu cargo um grande número de pessoas.

No entanto, os procuradores sustentam que o dinheiro serviu para “convencer” o empresário a evitar que fossem divulgados detalhes comprometedores sobre as festas de Berlusconi em um julgamento.

(Com agência EFE)

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