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Sem Xi e Putin, cúpula do Brics no Rio sofre novas ausências; veja quais

Escalada de tensões no Oriente Médio pode esvaziar encontro das principais economias emergentes, entre 6 e 7 de julho

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 jun 2025, 20h44 - Publicado em 27 jun 2025, 18h05

A cúpula do Brics no Rio de Janeiro, entre 6 e 7 de julho, não contará com a presença de vários rostos conhecidos da política internacional. Após a confirmação da ausência dos presidentes Xi Jinping, da China, e Vladimir Putin, da Rússia, uma nova baixa foi anunciada nesta sexta-feira, 27: Abdel Fattah al-Sisi, do Egito. A participação do líder egípcio era uma alta expectativa do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que também planejava uma ida de al-Sisi a Brasília após o encontro dos líderes na cidade cartão-postal.

A falta de al-Sisi foi justificada pela escalada de tensões no Oriente Médio, muito em razão da guerra entre Israel e Irã. Além de Teerã, as forças israelenses conduzem operações em outros territórios da região, incluindo bombardeios ao Líbano, à Síria e à Faixa de Gaza — essa última, em guerra desde 7 de outubro de 2023. Recep Erdogan, da Turquia, e Claudia Sheinbaum, do México, também já informaram que não virão ao Rio, enviando representantes em seus lugares. Trata-se, portanto, de uma cúpula esvaziada.

Vladimir Putin, por sua vez, tem um motivo complexo para sua ausência. Nesta quarta-feira, 25, o Kremlin afirmou que ele não comparecerá ao evento devido a um mandado de prisão pendente emitido contra ele pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). O Brasil, como signatário do tribunal, deveria acatar a decisão e prender o líder russo assim que ele chegasse a território brasileiro.

O assessor de política externa do governo russo, Yuri Ushakov, afirmou que Putin decidiu não comparecer ao encontro das principais economias emergentes porque o governo brasileiro “não conseguiu se posicionar de forma clara” sobre o mandado.

Em contrapartida, Xi não virá ao Brasil por conflitos de agenda, de acordo com o jornal South China Morning Post. Em vez disso, espera-se que o premiê Li Qiang lidere a delegação da China, como fez na cúpula do G20 na Índia em 2023. Os chineses envolvidos nos preparativos, segundo o SCMP, citaram o fato de Xi ter se encontrado com Lula duas vezes em menos de um ano – primeiro na cúpula do G20 e na visita de Estado a Brasília em novembro passado, e novamente em maio, no fórum China-Celac em Pequim – como motivo para sua ausência.

O Brics é composto por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. Não há informações sobre quem o governo iraniano enviará para o evento no Rio. Embora tenha firmado um cessar-fogo com Tel Aviv, Teerã precisa lidar com a instabilidade da trégua e com problemas em casa — os ataques de Israel e dos EUA deixaram três instalações nucleares no país “gravemente danificadas”, informou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmail Baghaei.

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