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Secretário de Estado dos EUA adia viagem à China devido a balão espião

Pequim alegou que o objeto sobrevoando os EUA servia para pesquisas meteorológicas e desviou de curso. Pentágono mantém acusação de espionagem

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 10h51 - Publicado em 3 fev 2023, 13h08

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, adiou nesta sexta-feira, 3, uma viagem a Pequim depois que um balão de espionagem chinês foi detectado no espaço aéreo americano nesta semana.

Por enquanto, não há nova data para a viagem de Blinken a Pequim, segundo o jornal americano The New York Times.

+ O que é o balão espião chinês que o Pentágono diz estar sobrevoando os EUA

Pequim tentou diminuir as tensões com Washington, expressando seu pesar pelo incidente e dizendo que o balão era de uso civil, relacionado a pesquisas meteorológicas, e havia “desviado muito de seu curso planejado”.

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A explicação do Ministério das Relações Exteriores da China veio depois que autoridades do Pentágono disseram na quinta-feira 1 que detectaram um balão, “certamente lançado pela República Popular da China”, sobre Montana, que abriga armas nucleares em cerca de 150 silos.

+ Com as Filipinas, EUA completam arco de bases militares em torno da China

Depois de inicialmente dizer em entrevista coletiva que precisava verificar as alegações sobre o balão, a chancelaria chinesa disse nesta sexta-feira que o curso do balão foi um erro inocente.

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“O dirigível é da China. É um dirigível civil usado para fins de pesquisa, principalmente meteorológicos”, disse um porta-voz não identificado do ministério em comunicado em seu site. “Afetado pelos Westerlies e com capacidade limitada de autodireção, o dirigível se desviou muito de seu curso planejado. O lado chinês lamenta a entrada não intencional do dirigível no espaço aéreo dos Estados Unidos devido a force majeure.”

+ ‘Estamos em uma nova corrida espacial’, diz Nasa sobre a China

Anteriormente, a mídia estatal chinesa havia usado o incidente para insultar os Estados Unidos.

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“Se balões de outros países realmente podem entrar nos Estados Unidos sem problemas, ou até mesmo viajar pelos céus sobre certos estados, isso apenas prova que o sistema de defesa aérea do país é completamente decorativo e não é confiável”, publicou o Global Times, tabloide nacionalista apoiado por Pequim.

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