Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Relâmpago: Revista em casa por 8,98/semana

Secretário de Comércio dos EUA diz que ‘Brasil precisa ser consertado’

Howard Lutnick voltou a argumentar que país possui vantagem na balança comercial com os Estados Unidos

Por Pedro Jordão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 set 2025, 15h10

O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, afirmou que o Brasil precisa ser consertado para parar de prejudicar os americanos. Ele colocou o país em uma lista de nações que, segundo ele, adotam medidas comerciais desfavoráveis aos EUA.

“Temos vários países para consertar, como Suíça e Brasil. Eles têm um problema… Índia… Esses países precisam reagir corretamente aos Estados Unidos, abrir seus mercados, parar de tomar ações que prejudiquem os EUA. É por isso que estamos em desvantagem com eles”, disse Lutnick em entrevista ao NewsNation divulgada no sábado (27).

O argumento de que o Brasil teria vantagem na balança comercial com os EUA apareceu pela primeira vez na carta em que o presidente Donald Trump anunciou que taxaria os produtos importados do Brasil em 50%. O documento também possui forte teor político, em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de estado.

No entanto, o argumento foi derrubado pelo governo brasileiro e diversos economistas, que apontaram que, na verdade, os Estados Unidos é que possuem vantagem na balança comercial dos dois países.

“Um país pequeno como a Suíça tem um déficit comercial de US$ 40 bilhões com os EUA. Porque dizem: ‘Bem, é um pequeno país rico’. Sabe por que eles são um pequeno país rico? Porque nos vendem US$ 40 bilhões a mais em produtos”, continuou Lutnick ao usar a Suíça como exemplo desta vez e sustentando o argumento falho contra o Brasil.

Continua após a publicidade

Além do tarifaço, os Estados Unidos vêm adotando diversas outras medidas políticas contra autoridades brasileiras, dentre eles ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e membros do governo, como forma de retaliação pela Justiça brasileira não ser conduzida da maneira que Trump gostaria.

A situação ensejou o surgimento de um discurso em defesa da democracia e da soberania nacional por parte do governo brasileiro, que passou a denunciar a situação em diversas ocasiões e na imprensa internacional.

Agora, há a expectativa de que o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e Trump conversem pela primeira vez desde a aplicação do tarifaço aos brasileiros, nesta semana.

Continua após a publicidade

A possibilidade de um encontro, ou mesmo um telefonema, foi aventada por Trump após os dois líderes globais se encontrarem rapidamente na 80ª Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, na semana passada. “Eu o vi, ele me viu, e nos abraçamos. Tivemos, por pelo menos por uns 39 segundos, uma química excelente. Tivemos uma boa conversa e combinamos de nos encontrar. É um bom sinal”, disse o americano em seu discurso na assembleia, que foi antecedido pelo de Lula.

Veja aqui como a imprensa americana repercutiu o aceno de Trump a Lula.

O governo brasileiro falhava há semanas nas tentativas de arranjar um cenário favorável para os dois chefes de estado conversarem bilateralmente, e o surgimento dessa possibilidade pegou a muitos de surpresa.

Enquanto analisa as melhores condições para a conversa entre Lula e Trump, o governo já afirma que não vai negociar a democracia e a soberania do país. Neste domingo (28), o presidente brasileiro voltou a falar sobre tais questões: “A gente vai tornar o Brasil soberano para nunca mais ninguém dar palpite sobre o Brasil”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas.

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 28% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 10,00)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 39,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.