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Rússia recebe sinal verde para sua primeira base naval na África, em ponto privilegiado

Com implementação de acordo, Moscou se junta a Washington e Pequim, que têm bases em Djibouti, mais ao sul

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 fev 2025, 06h11 - Publicado em 13 fev 2025, 15h12

Um plano para a Rússia estabelecer sua primeira base naval na África seguirá em frente, confirmou o ministro das Relações Exteriores do Sudão na quarta-feira, 12, após anos de impasses e adiamentos em torno do porto militar do Mar Vermelho. Com a implementação do acordo, Moscou se junta a Washington e Pequim, que têm bases em Djibouti, mais ao sul.

O porto teria saída para o Mar Vermelho, uma das hidrovias mais importantes estrategicamente do mundo, conectando o Canal de Suez ao Oceano Índico, e por onda passam cerca de 12% do comércio global.

O anúncio foi feito durante uma visita do chanceler sudanês, Ali Youssef Ahmed al-Sharif, a Moscou, onde ele se encontrou com o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov. Após a reunião, Sharif disse que os dois países estavam em “completo acordo” sobre o estabelecimento de uma base russa “e não há obstáculos”.

Após a reunião com Lavrov, Sharif disse que um novo acordo não era necessário, pois “houve um acordo assinado [em 2020] e não há desacordo”, acrescentando que ele só precisava ser ratificado por ambos os lados. Em 2020, Sudão e Rússia assinaram um acordo que permitia que Moscou mantivesse até quatro navios da Marinha, incluindo modelos movidos a energia nuclear, por um período de 25 anos no país africano.

“A questão é muito simples… Nós concordamos em tudo”, disse ele.

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A ideia começou a ser discutida em 2017 durante governo de Omar al-Bashir, deposto em um golpe em 2019. Líderes militares e civis do Sudão, no entanto, expressaram discordâncias com os termos do acordo e a guerra civil, que começou em abril de 2023, entre o Exército e as Forças de Apoio Rápido paramilitares complicou ainda mais as relações entre a Rússia e o Sudão, à medida que mercenários russos lutaram junto dos paramilitares, enquanto o Kremlin apoiava o Exército sudanês.

Organizações de ajuda humanitária afirmam que o Sudão é o cenário da pior crise humanitária do mundo, com a maior população deslocada internamente.

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