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Rússia minimiza ameaças de Trump sobre novas sanções: ‘Desenvolvemos imunidade’

Kremlin afirma que o país se adaptou após anos de pressão econômica e minimiza impacto de tarifas e medidas punitivas por parte dos EUA

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2025, 16h18 - Publicado em 30 jul 2025, 16h16

A Rússia reagiu com desdém nesta quarta-feira, 30, à nova ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que prometeu impor tarifas de até 100% caso a guerra na Ucrânia não termine até 8 de agosto. O Kremlin afirmou que o país já desenvolveu “imunidade” às sanções e disse que sua economia segue funcionando mesmo sob as restrições impostas pelo Ocidente, que se intensificaram após tropas russas invadirem a Ucrânia em fevereiro de 2022.

“Vivemos há bastante tempo sob um grande número de sanções. Nossa economia já opera dentro dessas restrições. Desenvolvemos uma certa imunidade”, disse o porta-voz de Kremlin, Dmitry Peskov, informando que Moscou acompanha as declarações vindas de Washington, mas trata o tema com “serenidade”.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, também ironizou a advertência dos EUA, chamando-a de “rotineira”. Ela afirmou que o Ocidente está “preso em uma rotina”, ao passo que Moscou vem adotando contramedidas para neutralizar os efeitos e até tirar proveito das restrições. Zakharova também alegou que “as sanções não funcionam contra a Rússia e, na verdade, prejudicam mais as economias ocidentais”.

+ Trump reduz prazo dado a Putin para encerrar guerra na Ucrânia: ‘Decepcionado’

Trump ‘decepcionado’

O novo ultimato americano — que encurta de 50 para 10 dias o prazo dado anteriormente a Putin — foi anunciado por Trump, em visita ao Reino Unido, nesta terça-feira, 29. Na ocasião, o republicano disse que estava “decepcionado” com o líder russo , acrescentando: “Achamos que tínhamos resolvido isso inúmeras vezes, e então o presidente Putin sai e começa a lançar foguetes contra alguma cidade como Kiev e mata muitas pessoas em um asilo ou algo assim”.

Apesar do clima de tensão, Rússia e Estados Unidos mantêm algum nível de relação comercial. Em 2024, a troca bilateral somou US$ 3,5 bilhões, com destaque para fertilizantes, metais e até combustível nuclear. Trump, no entanto, ameaça estender as tarifas não apenas à Rússia, mas também a seus parceiros comerciais.

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Ao contrário da Casa Branca, o Kremlin não descarta um eventual encontro entre os dois líderes. A reunião pode ocorrer em setembro, na China, durante as comemorações pelos 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial — isso, se Trump, que disse nesta terça não estar tão interessado em conversar com Putin, decidir aparecer.

 

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