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Rússia e Ucrânia concordam com maior troca de prisioneiros desde início da guerra

Apesar de anúncio, negociação entre Moscou e Kiev terminou em pouco menos de duas horas, sem qualquer avanço em direção a um cessar-fogo

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 Maio 2025, 11h21

Representantes da Rússia e da Ucrânia reunidos na Turquia para a primeira negociação direta entre os países desde 2022 concordam nesta sexta-feira, 16, com a maior troca de prisioneiros desde o início da guerra, em 2022.

“Discutimos uma troca de 1.000 por 1.000. Também estamos trabalhando em outras modalidades para essa troca”, disse o ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, à emissora ucraniana Suspilne. A troca vai acontecer “no futuro próximo” e uma data já foi definida, “mas não será divulgada ainda”, acrescentou Umerov.

A informação também foi confirmada pelo chefe da delegação russa, Vladimir Medinsky. 

Apesar do consenso em torno dos prisioneiros, a negociação entre Moscou e Kiev terminou em pouco menos de duas horas, sem qualquer avanço em direção a um cessar-fogo. A Ucrânia acusou a Rússia de introduzir novas “exigências inaceitáveis” para a retirada das forças ucranianas de vastas áreas do território, segundo uma fonte que participou da reunião e falou à agência de notícias Associated Press.

O presidente russo, Vladimir Putin, propôs no domingo 11 discussões diretas com Kiev em Istambul, e seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, havia dito que aguardaria o líder do Kremlin na Turquia. Mas, depois de manter o mundo na dúvida por dias sobre os planos de Putin, o Kremlin nomeou na noite de quarta-feira 14 uma delegação de escalão inferior, que não incluía o presidente, e foi descrita pelos aliados europeus de Kiev como uma afronta.

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Zelensky cancelou sua presença nas negociações devido ao “desrespeito” de Putin, mas disse que decidiu enviar uma delegação a Istambul, mesmo com a Rússia tendo enviado uma equipe de nível inferior, a fim de sinalizar ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que a Ucrânia permanece comprometida com o fim da guerra. Na véspera, o líder americano que não haverá avanços até que ele próprio se sente com o chefe do Kremlin.

“Infelizmente, (os russos) não estão levando as negociações a sério o suficiente. Por respeito ao presidente Trump e a (Recep Tayyp) Erdogan, decidi enviar nossa delegação a Istambul agora”, disse o presidente ucraniano, em referência ao dirigente da Turquia, acrescentando que o grupo seria chefiado por seu ministro da Defesa, Rustem Umerov.

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