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Rússia diz ter frustrado plano da Ucrânia de matar autoridades com bombas disfarçadas

Explosivos estariam dentro de carregadores portáteis e pastas de documento, segundo Ministério da Defesa russo

Por Da Redação
26 dez 2024, 09h14

O Serviço Federal de Segurança da Rússia disse nesta quinta-feira, 26, ter frustrado diversos planos dos serviços de inteligência da Ucrânia para matar autoridades do alto escalão do governo russo em Moscou com bombas disfarçadas como pastas de documentos ou carregadores portáteis de eletrônicos.

“O Serviço Federal de Segurança da Federação Russa impediu uma série de tentativas de assassinato de militares de alta patente do Ministério da Defesa”, disse o FSB, afirmando que “quatro cidadãos russos envolvidos na preparação desses ataques foram detidos”.

Um dos homens foi encontrado em Moscou com uma bomba disfarçada de carregador portátil que seria fixada com ímãs no carro de um oficial da Defesa. Outro homem, que seria encarregado do reconhecimento de oficiais do alto escalão, teria dado informações sobre um plano envolvendo a entrega de uma pasta de documentos com uma bomba.

O anúncio se dá poucos dias depois da morte de Igor Kirillov, chefe da defesa nuclear do Kremlin, em uma explosão. O militar russo foi morto junto com seu assistente em 17 de sezembro quando uma bomba escondida em um patinete elétrico explodiu no momento em que os dois homens saíam de um prédio, em uma área residencial no sudeste de Moscou. O explosivo foi ativado à distância.

O serviço de segurança ucraniano assumiu a responsabilidade pelo assassinato, segundo uma fonte interna às agências de notícias AFP e Reuters. “A liquidação do tenente-general Igor Kirillov, chefe das tropas de defesa radiológica, química e biológica das Forças Armadas russas, é uma operação especial do SBU”, disse a fonte. O governo da Ucrânia ainda não se manifestou.

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Um oficial de inteligência ucraniano com conhecimento direto do ataque também disse ao jornal britânico Financial Times que o SBU estava por trás do assassinato.

“Kirillov era um criminoso de guerra e um alvo completamente legítimo, pois deu ordens para usar armas químicas proibidas contra os militares ucranianos”, disse o oficial ao FT. “Um fim tão inglório aguarda todos que matam ucranianos. A retribuição por crimes de guerra é inevitável.”

A Rússia sempre negou as alegações ucranianas de que usa armas químicas no campo de batalha. Kirillov, que era casado e tinha dois filhos, chegou a ser sentenciado à revelia por um tribunal ucraniano em 16 de dezembro pelo suposto uso. O SBU disse ter registrado mais de 4.800 usos de armas químicas no campo de batalha desde o início do conflito, especialmente de granadas K-1.

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