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Rússia atinge Kiev em ataque massivo com mísseis e drones; 15 morrem, incluindo 3 crianças

Ao menos 20 locais diferentes na capital ucraniana sofreram impacto e Zelensky volta a acusar Moscou de 'escolher a balística ao invés de negociações'

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 ago 2025, 08h25 - Publicado em 28 ago 2025, 07h50

Uma série de ataques aéreos russos a Kiev matou pelo menos quinze pessoas e feriu mais de 40 na madrugada desta quinta-feira, 28. Esta foi a ofensiva mais mortal contra a capital da Ucrânia em várias semanas.

Entre as vítimas fatais estão três crianças, de 2, 14 e 17 anos, segundo autoridades. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou a afirmar que esse tipo de ação demonstra que a Rússia não tem a intenção de negociar o fim da guerra.

“Esses mísseis e drones de ataque russos hoje são uma resposta clara a todos no mundo que, há semanas e meses, pedem um cessar-fogo e uma diplomacia de verdade”, disse ele nas redes sociais. “A Rússia escolhe a balística em vez da mesa de negociações.”

Os militares ucranianos disseram que as defesas aéreas derrubaram 563 dos quase 600 drones e 26 dos 31 mísseis lançados pela Rússia em todo o país.

Chuva de mísseis e drones

Duas ondas de ataques separadas atingiram a cidade: às 3h e às 5h30 do horário local. O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, disse na madrugada que um “ataque massivo à capital” estava ocorrendo. Ele instou moradores a permanecerem em abrigos mas garantiu que as forças de defesa aérea estavam funcionais.

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Autoridades relataram impactos em mais de 20 pontos diferentes, incluindo a destruição de parte de um prédio de cinco andares no leste de Kiev. Tymur Tkachenko, chefe da administração militar da capital, disse que uma menina de 14 anos e outra criança estavam entre os mortos no edifício gravemente danificado.

Prédios foram danificados em sete distritos, incluindo a sede da missão da União Europeia na Ucrânia e do British Council.

Um total de 45 pessoas foram contabilizadas como feridas até o momento. Delas, três foram resgatadas sob os escombros de um dos locais atingidos, segundo Ihor Klymenko, ministro do Interior. Segundo ele, os esforços de resgate continuam em busca de outras pessoas que possam estar soterradas.

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Volta das bombas

Os bombardeios a Kiev foram sido relativamente contidos ao longo de agosto, quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma tentativa frustrada de pôr fim à guerra ao se encontrar com seu homólogo russo, Vladimir Putin, no Alasca.

Mas o ataque desta quinta-feira indica que a Rússia parece pronta para retornar à sua campanha mortal. Autoridades ucranianas informaram que a capital foi alvo de mísseis balísticos e de cruzeiro, bem como de drones Shahed.

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que o ataque atingiu instalações industriais e bases aéreas militares. Moscou nega alvejar civis intencionalmente, mas dezenas de pessoas morreram nos últimos meses durante ataques a áreas com alta densidade populacional.

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Outras 13 regiões no país foram atingidas nesta noite. Um ataque danificou um centro ferroviário na região de Vinnytsia, no centro da Ucrânia, onde, na véspera, bombardeios à infraestrutura energética deixaram 60 mil habitantes sem eletricidade.

Zelensky defendeu que deveria haver uma resposta internacional e pediu mais sanções contra a Rússia, inclusive de Pequim, aliada de Moscou. “Esperamos uma reação da China ao que está acontecendo. A China tem repetidamente pedido a não expansão da guerra e um cessar-fogo”, acrescentou.

Horas antes, o governo chinês havia informado que Putin estaria entre os líderes convidados para um desfile militar com o presidente Xi Jinping na próxima semana.

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