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Rússia ataca rede energética da Ucrânia com mais de 300 drones e causa apagão

Bombardeio acontece às vésperas de reunião entre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e seu homólogo nos EUA, Donald Trump

Por Flávio Monteiro
16 out 2025, 10h46

Bombardeios da Rússia atingiram diversas instalações de gás no leste da Ucrânia nesta quinta-feira, 16, provocando interrupções no fornecimento de energia em oito regiões do país. A ofensiva russa ocorreu às vésperas de uma reunião entre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, para discutir um novo pacote de fornecimento de armas a Kiev — incluindo os poderosos mísseis Tomahawk.

“A Rússia lançou mais de 300 drones de ataque e 37 mísseis, muitos deles balísticos, contra a Ucrânia”, declarou Zelensky no X (ex-Twitter). Segundo o presidente, a operação russa atingiu as regiões de Chernihiv, Kharkiv, Poltava, Sumy e Vinnytsia.

Segundo a Força Aérea da Ucrânia, cinco mísseis e 283 drones foram abatidos. Os militares também afirmaram que os principais alvos da ofensiva eram as regiões de Kharviv, próximo à fronteira com a Rússia, e de Poltava, no leste, onde uma instalação de produção de gás da empresa DTEK, a maior fornecedora privada do país, foi fechada devido aos ataques.

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Outra unidade afetada foi a usina de Shebelinka, em Kharviv, especializada em processamento de gás. As explosões provocaram pelo menos dois incêndios em partes da instalação, produzindo uma enorme nuvem de fumaça sobre a área.

“Há ataques e destruição em várias regiões ao mesmo tempo. A operação de uma série de instalações criticamente importantes foi interrompida”, declarou o executivo-chefe da empresa ucraniana de gás Naftogaz, Sergii Koretskyi.

Oito regiões do país registraram quedas de energia após os ataques, segundo a operadora da rede elétrica ucraniana. Anteriormente, a imprensa local já havia sugerido que centenas de milhares de pessoas ficaram no escuro devido ao impacto dos ataques russos, que afetaram 60% da produção de gás na Ucrânia.

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De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, a ofensiva foi uma resposta aos ataques recentes empreendidos por Kiev contra refinarias de petróleo em seu país. Na quarta-feira 15, diversos tanques de combustível foram danificados após drones ucranianos atingirem o Terminal de Petróleo Morskoi, em Feodosia, na Crimeia.

+ Drones ucranianos atingem estação petrolífera da Rússia às vésperas de reunião da Otan

Reunião

Os ataques aconteceram às vésperas do encontro entre Zelensky e Trump em Washington. Após um início turbulento na relação — com direito a bate-boca e confusão na Casa Branca —, os líderes têm se aproximado, principalmente mediante a crescente frustração do americano com a postura do presidente russo, Vladimir Putin.

Durante o final de semana, Trump e Zelensky conversaram por telefone duas vezes, um aquecimento para a reunião que deverá abordar a transferência de mísseis BMG-109 Tomahawk, um desejo antigo do ucraniano. Com alcance de até 2.500 km, o armamento permitiria que a Ucrânia ameaçasse até mesmo a capital da Rússia, Moscou.

De acordo com informações do jornal britânico The Guardian, altos funcionários do governo ucraniano chegaram a se reunir com representantes da Raytheon, empresa responsável pela fabricação dos armamentos, ao longo desta semana. Temendo que Kiev receba o poderoso artefato bélico, o Kremlin vem alertando que, caso os Tomhawks sejam cedidos, vai cortar os laços com Washington, desencadeando uma nova escalada no conflito.

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