Rússia afirma que Ucrânia terá que negociar ‘mais cedo ou mais tarde’
Porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, ressaltou que posição de Kiev na mesa de negociações é inferior
Em meio a ataques renovados no leste ucraniano e exibições recentes de novas armas, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou nesta quinta-feira, 13, que a Ucrânia terá que negociar com a Rússia “mais cedo ou mais tarde”.
“O lado ucraniano deve saber que, mais cedo ou mais tarde, terá que negociar, mas em uma posição muito pior. A posição do regime de Kiev se deteriorará dia após dia”, disse Peskov, apontando ainda que a Rússia quer a paz e está disposta a promover negociações diplomáticas para que um acordo seja firmado.
Enquanto Moscou acusa a Ucrânia de se afastar de um envolvimento maior nas negociações de paz, Kiev aponta que os termos apresentados por Vladimir Putin para acabar com a guerra são inaceitáveis e equivalem a pedir que a Ucrânia se renda.
A guerra entre Rússia e Ucrânia começou em fevereiro de 2022, quando o Kremlin deu início a uma invasão militar de larga escala ao país vizinho. Atualmente, Moscou detém cerca de um quinto do território ucraniano, e suas tropas estão engajadas no cerco à cidade de Pokrovsk, área estratégica para as linhas de suprimento de Kiev no fronte oriental.
+ Os drones de longo alcance da Ucrânia que abalam e incomodam a Rússia
Embora o Exército russo tenha chegado aos arredores da cidade ainda em 2024, as primeiras incursões só aconteceram neste ano. Inicialmente isoladas, as invasões chegaram a um novo patamar no final de outubro, quando soldados de infantaria escaparam das linhas de defesa ucranianas e avançaram sobre a localidade.
Enquanto o conflito segue registrando um impasse na linha de frente, a Ucrânia continua sendo alvo de ataques noturnos de drones e mísseis russos, que atingem de maneira indiscriminada prédios civis em Kiev e em outras grandes cidades do país. Apesar da ampla quantidade de evidências a respeito de tais ataques, Moscou segue negando atacar qualquer alvo civil.
As Nações Unidas relataram um aumento de 30% nas mortes e ferimentos de civis em 2025, em comparação ao ano anterior.
Como resposta, Kiev tem utilizado drones para atingir supostas instalações de estrutura militar dentro da Rússia, muitas vezes em áreas distantes da fronteira.
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