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Romênia: EUA reduzirão tropas no flanco leste da Otan, alvo de incursões de drones russos

'Redimensionamento' era esperado e reflete uma mudança de prioridade de Trump, que enviou forças para o Caribe e Pacífico em cerco ao narcotráfico

Por Paula Freitas 29 out 2025, 09h57

A Romênia anunciou nesta quarta-feira, 29, que os Estados Unidos planejam reduzir o número de tropas no flanco leste da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) Acredita-se que apenas cerca de 900 dos 1.700 militares americanos permaneçam na região, alvo de uma série de incursões de drones russos em setembro. O “redimensionamento”, como definiu Bucareste, era esperado e reflete uma mudança de prioridade do presidente dos EUA, Donald Trump, que enviou forças para o Caribe e Pacífico em cerco ao narcotráfico.

O ministro da Defesa romeno, Ionut Mosteanu, afirmou que seu homólogo americano, Pete Hegseth, comunicou a autoridades europeias a necessidade dos Estados Unidos de focar na segurança interna e nas ações militares no Caribe — até o momento, os EUA lançaram 14 ataques a supostos barcos de tráfico de drogas na região, deixando 57 mortos. A Casa Branca acusa o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de liderar o Cartel de los Soles e oferece uma recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem à sua captura.

Como resultado do recuo no flanco leste, uma brigada americana na base aérea Mihai Kogalniceanu será retirada do regime de rodízio e não substituída. A brigada tem “elementos” na Bulgária, Romênia, Eslováquia e Hungria, disse Mosteanu, sem informar se os EUA também sairão desses países. Em meio à notícia de enxugamento das tropas, o ministro da Defesa da Polônia, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, afirmou nesta quarta que Varsóvia “não tinha informações” sobre qualquer alteração militar de Washington no território.

Um funcionário da Otan, sob condição de anonimato, salientou que o compromisso do governo Trump com a Otan era “claro” e que ajustes “não eram incomuns”. Em comunicado, ele afirmou que “mesmo com esse ajuste, a presença militar dos EUA na Europa continua maior do que tem sido há muitos anos, com muito mais tropas americanas no continente do que antes de 2022”. Os Estados Unidos têm mais de 100 mil militares na Europa, de acordo com dados do final do ano passado.

+ EUA ampliam ação militar e fazem terceira missão com bombardeiros na costa da Venezuela

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Drones da Rússia

A redução, no entanto, aumenta o receio de que a Rússia lance novas incursões de drones. Em setembro, a Otan anunciou a operação Eastern Sentry (algo como “Sentinela Oriental”, em português) em defesa ao flanco leste da Europa. A campanha é flexível e integrada e busca reforçar as defesas ao longo de toda região, que abrange os países bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia), Polônia, Eslováquia, Hungria, Romênia e Bulgária. A principal aliança militar ocidental já tem forças expressivas na Europa Oriental, com milhares de soldados.

Em setembro, drones russos invadiram o espaço aéreo da Polônia, Romênia e Estônia, membros da Otan. Na época, os dispositivos forçaram o fechamento do aeroporto de Aalborg, usado para voos comerciais e militares, por três horas. O aeroporto de Billund, o segundo maior da Dinamarca, também foi obrigado a fechar as portas por uma hora. A ofensiva de Moscou foi atribuída a uma guerra híbrida.

 

 

 

 

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