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Rivais eleitorais fecham coalizão para formar governo na Alemanha

Partido Social-Democrata, do chanceler deposto, Olaf Scholz, aceitou aliança com os conservadores de Friedrich Merz, que venceu as eleições em fevereiro

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 abr 2025, 12h24

O Partido Social-Democrata (SPD), do chanceler cessante da Alemanha, Olaf Scholtz, aprovou nesta quarta-feira, 30, um acordo de coalizão com a legenda conservadora União Democrata-Cristã (CDU). A parceria abre o caminho para que Friedrich Merz, líder da CDU, assuma o poder no país, após a sigla ter vencido eleições em fevereiro, antecipadas pelo colapso do governo Scholz.

Os social-democratas submeteram o acordo a uma votação eletrônica, que se estendeu pelas últimas duas semanas, aos mais de 358 mil membros. A proposta foi aprovada por 84,6%, com apenas 15,4% contra. A eleição teve mais de 56% de comparecimento.

A Alemanha já foi governada por um modelo parecido na década de 1960 e, depois, nos três mandatos da ex-chanceler Angela Merkel (CDU), à frente da nação de 2005 a 2021. Merz será o 10º líder alemão desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) quando for declarado chanceler pelo Parlamento – o que deve ocorrer na próxima terça-feira, 6 de maio.

Lars Klingbeil, co-líder do Partido Social-Democrata, deve ser o próximo vice-chanceler e ministro das Finanças do país, segundo a emissora alemã Deutsche Welle, após aprovação unânime do comitê executivo da legenda. O político de 47 anos estreitou os laços com Merz ao longo das negociações para formar a coligação.

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Colapso do governo Scholz

O novo governo deve assumir exatamente seis meses após o colapso do governo Scholz. A turbulência começou quando o chanceler demitiu seu ministro das Finanças, Christian Lindner, do Partido Democrático Liberal (de centro-direita), depois de meses de disputa sobre como preencher um buraco multibilionário no orçamento nacional. A legenda de Lindner, por sua vez, abandonou a coalizão, que também contava com o Partido Verde, deixando-a sem maioria parlamentar.

Em dezembro, Scholz perdeu um voto de confiança no Parlamento, o último prego no caixão de seu governo. A moção permitiu eleições antecipadas em fevereiro para escolher um novo nome para o cargo, que terá o desafio de resgatar o país da recente crise política e de um crescente mal-estar econômico. O partido de Merz, a União Democrata Cristã, arrematou 28,5% dos votos e venceu o pleito, que foi marcado pelo avanço da extrema direita alemã.

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