Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Abril Day: Assine VEJA por 9,90/mês

Reunião entre Lula e Trump já tem data e local para acontecer

Fontes da diplomacia brasileira confirmam ao Radar o acerto para que os dois presidentes se encontrem na Ásia no domingo

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 out 2025, 22h41 - Publicado em 20 out 2025, 19h35

A reunião entre Lula e Donald Trump já tem data e local para acontecer. Fontes da diplomacia brasileira confirmaram ao Radar o acerto entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos para que os presidentes façam o encontro oficial às margens da cúpula da Asean, em Kuala Lumpur, capital da Malásia, no próximo domingo.

O avanço para a bilateral de alto nível vem na esteira da reunião do chanceler Mauro Vieira com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, na Casa Branca, na última quinta-feira.

Apesar de ainda não haver anúncio oficial da agenda, a avaliação entre negociadores de ambas as partes é de que o encontro na Malásia só não acontecerá se algum imprevisto de força maior exigir o retorno de um dos dois ao próprio país – como, hipoteticamente, alguma consequência mais grave da paralisação orçamentária do governo americano.

Interlocutores da diplomacia brasileira esperam que, depois de uma etapa em que Lula e Trump conversem a sós, auxiliares ministeriais dos presidentes possam se juntar à conversa com conteúdo técnico sobre o tarifaço a importações brasileiras.

A pauta deve incluir as punições do Judiciário brasileiro às big techs e a proposta do governo Lula de regulação das plataformas.

Continua após a publicidade

Em um momento de nova escalada da tensão comercial entre Washington e Pequim, há a expectativa sobre a possibilidade de um acordo em torno das reservas brasileiras de terras raras, as segundas maiores do mundo. Não se descarta que o governo americano busque negociar uma limitação às exportações dos minerais críticos à China.

A guerra russa na Ucrânia deve entrar em pauta não sob a ótica militar, mas, sim, pela visão de Washington de que o Brasil financia o esforço de guerra de Vladimir Putin por meio das importações de óleo diesel e fertilizantes. Segundo maior produtor de alimentos do mundo, o Brasil importa cerca de 90% dos fertilizantes usados na agricultura, um terço dos quais vêm da Rússia.

Na área dos combustíveis, aliás, o governo Lula pode se mostrar disposto a oferecer uma redução da tarifa brasileira sobre a importação de etanol dos EUA, hoje em 18%.

Com o cerco das forças armadas americanas no mar do Caribe, é difícil imaginar que Lula e Trump não discutam os temores em torno de uma intervenção militar pela deposição do regime de Nicolás Maduro. O brasileiro tem feito declarações públicas contrárias a essa possibilidade, sempre evitando o nome do presidente americano.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas.

OFERTA CONTEÚDO LIBERADO

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 47% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.