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Reunião com Zelensky: Trump hesita em dar mísseis à Ucrânia e diz que Putin ‘quer fazer acordo’

Visita ocorre em meio ao estreitamento dos laços entre Washington e Kiev, após meses de altos e baixos desde retorno do republicano à Presidência dos EUA

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 out 2025, 15h35

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu nesta sexta-feira, 17, o seu homólogo da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para uma reunião na Casa Branca. A visita ocorre em meio ao estreitamento dos laços entre Washington e Kiev, após meses de altos e baixos desde o retorno do republicano à Presidência dos EUA. Ao receber o ucraniano, Trump disse que Zelensky estava “lindo de paletó” e que estava “muito estiloso”, demonstrando um clima amigável em comparação ao tenso bate-boca no Salão Oval em fevereiro.

Além dos dois líderes, o encontro contou com a participação do vice-presidente americano, J.D. Vance; do secretário de Estado, Marco Rubio; do secretário de Defesa, Pete Hegseth; do secretário do Tesouro, Scott Bessent, além de representantes ucranianos, incluindo o ministro da Energia, Germán Galushchenko.

Na véspera, a Rússia lançou mais de 300 drones de ataque e 37 mísseis contra o país. Os militares também afirmaram que os principais alvos da ofensiva eram as regiões de Kharviv, próximo à fronteira com a Rússia, e de Poltava, no leste, onde uma instalação de produção de gás da empresa DTEK, a maior fornecedora privada do país, foi fechada devido aos ataques. Questionado sobre possíveis concessões para o fim da guerra, Zelensky saiu pela tangente, disse que era preciso “sentar e conversar” e voltou a defender um cessar-fogo na Ucrânia.

“Como eu disse anteriormente, estamos prontos para conversar em qualquer formato, bilateral ou trilateral, não importa”, continuou ele. “A Otan, para os ucranianos, é muito importante. Claro, é uma decisão nossa, dos aliados, decidir onde estamos, sim, mas o mais importante… para o povo da Ucrânia , que está sob ataques diários, é ter garantias de segurança realmente fortes.”

“Armas são muito importantes. Aliados do nosso lado são muito importantes. E, entre nós, para nós, garantias bilaterais de segurança entre mim e o presidente Trump são muito importantes”, acrescentou.

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Trump, por sua vez, afirmou que Zelensky e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, tem uma “rixa” e “não se gostam”. Questionado sobre qual dos lados do conflito negociava melhor para o fim do conflito, ele destacou que “ambos estão fazendo um ótimo trabalho”. O líder americano também pareceu descartar uma trilateral, mas acabou por deixar a ideia em aberto: “Queremos que todos se sintam confortáveis. Então, de uma forma ou de outra, estaremos envolvidos em grupos de três, mas pode ser que sejam separados”, disse.

“Bem, vamos ver o que acontece. Quer dizer, sabe de uma coisa? Acho que ele vai. Acho que o presidente Putin quer acabar com a guerra, ou eu não estaria falando assim”, afirmou Trump.

Zelensky, mais uma vez, sugeriu que a Ucrânia poderia avançar no campo de batalha caso os EUA enviassem os poderosos mísseis de longo alcance Tomahawk. Mas o republicano demonstrou ceticismo e disse que o governo americano preferia que “eles não precisassem dos Tomahawks”, mas, sim, que “a guerra acabe”. Trata-se de um passo atrás, já que Trump indicou no início da semana que poderia estar disposto a oferecer os dispositivos, que permitiriam ataques mais precisos a alvos energéticos russos.

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“Porque, sabe, estamos aqui para acabar com a guerra… Estamos vendendo muitos tipos diferentes de armas, como você sabe, para a União Europeia. Não estamos aqui para isso. Estamos aqui para acabar com ela”, desconversou Trump.

Em determinado momento, Trump passou a se lamentar por não ter sido o vencedor do Nobel da Paz, concedido à líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado. Ele se definiu como “o presidente mediador” e disse que adorava “resolver guerras”. O presidente dos EUA salientou que estava lidando com uma “situação nada fácil”, em referência à guerra na Ucrânia, explicando: “É muito mais fácil quando as pessoas se entendem, quando se unem, quando gostam umas das outras”. Depois, voltou a elogiar os seus próprios feitos.

“Este é o número nove. Certo, este será o número nove para mim. Já resolvi oito, incluindo o Oriente Médio… Não ganhei um Prêmio Nobel… então não me importo com essas coisas. Só me importo em salvar vidas. Mas este será o número nove”, apontou.

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Trump foi, então, questionado se estava preocupado com a ideia de Putin estar tentando enganá-lo para conseguir mais tempo. Ele respondeu que “sim”, mas ponderou: “Fui enganado a vida toda pelos melhores, e me saí muito bem, então é possível, sim, pouco tempo. Tudo bem. Mas acho que sou muito bom nisso”. O republicano continuou a fazer referências sobre os confrontos que supostamente conseguiu interrompeu e disse que achava que o líder russo “quer fazer um acordo”.

 

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