Quem são os líderes que confirmaram presença na posse de Lula; veja lista
Segundo equipe do petista, 120 países estarão representados e ideia é reforçar retorno brasileiro ao cenário de relevância internacional
A posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva no próximo domingo, 1, já conta com a confirmação de 19 chefes de Estado, o maior número já registrado. Ao todo, 65 países enviarão seus chefes de governo, chanceleres, vice-presidentes e enviados especiais para parabenizar o novo presidente do Brasil.
Segundo o responsável pela cerimônia, o embaixador Fernando Igreja, este será o evento que contará com o maior número de figuras políticas internacionais desde os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, e negociações para vários encontros às margens da cerimônia estão em andamento.
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Segundo a equipe de Lula, 120 países estarão representados na cerimônia de posse e a presença de 30 chefes de Estado e de governo reforça a volta do Brasil ao cenário de relevância internacional após anos de afastamento durante o governo de Jair Bolsonaro.
Os chefes de Estado confirmados até o momento são os presidentes de Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Guiné Bissau, Honduras, Paraguai, Peru, Portugal, Suriname, Timor Leste, Togo e Uruguai, além do rei da Espanha, Felipe VI.
Além deles, confirmaram presença os vice-presidentes de China, Cuba, El Salvador e Panamá. O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, que parabenizou o presidente Lula após o resultado das eleições, disse que não poderá comparecer e envia em seu lugar a primeira-dama, Beatriz Gutiérrez Müller.
Outras nações enviarão figuras políticas relevantes de seus respectivos governos, como República da Guiné, Mali, Marrocos e São Vicente e Granadinas, que enviarão chefes de governo para a posse.
A lista continua com Azerbaijão e Ucrânia, que confirmaram seus vice-primeiros-ministros, além de Rússia, Argélia, Irã, República Dominicana, Moçambique, Jamaica, Guiné Equatorial e Sérvia, que serão representadas pelos presidentes de suas respectivas Assembleias e Senados.
As 27 delegações restantes trarão ao Brasil ainda 11 chanceleres – Turquia, Costa Rica, Autoridade Nacional Palestina, Guatemala, Gabão, Zimbábue, Haiti, Nicarágua, África do Sul, Camarões e Arábia Saudita – e 16 enviados especiais que vêm da União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido, Japão, França e Nações Unidas.
Um dos desejos do presidente eleito era de que os chefes de governo de todos os países da América do Sul estivessem presentes na cerimônia, de modo a reforçar a união da região após anos de distanciamento estimulado pelos governos locais.
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O único que não estará presente é Nicolás Maduro, uma vez que um decreto assinado ainda em 2019 proibiu a entrada de qualquer autoridade venezuelana no país. Nesta sexta-feira, no entanto, após semanas de negociação por parte da equipe de transição, o governo Bolsonaro revogou a portaria, permitindo a volta de membros governamentais da Venezuela.
Apesar disso, dificilmente o presidente vizinho virá à cerimônia. Por questões de segurança, os países enviam uma equipe de segurança ao destino antes do chefe de Estado para preparar a sua chegada, algo que não será possível até o próximo domingo. De acordo com Igreja, não há nada de concreto sobre a vinda de Maduro e ainda não houve resposta ao convite.