Quem são as primeiras reféns que foram libertadas pelo Hamas no cessar-fogo
Grupo divulgou os nomes de Romi Gonen, Emily Tehila Damari e Doron Steinbrecher

Com a entrada em vigor do cessar-fogo na Faixa de Gaza acordado com Israel, o Hamas libertou neste domingo, 19, três reféns levadas pelo grupo terrorista nos ataques de outubro de 2023.
Mais cedo, o Hamas divulgou os nomes das reféns: Doron Steinbrecher, 31, e Emily Damari, 28, que foram sequestradas de seu kibutz, e Romi Gonen, 24, que foi levada pelo grupo no Festival Supernova. Saiba quem são:
Doron Steinbrecher, 31
Doron Steinbrecher é enfermeira veterinária e foi levada de sua casa em Kfar Aza. Segundo o jornal britânico The Guardian, Steinbrecher apareceu em um vídeo divulgado pelo Hamas em janeiro de 2024 com outras duas reféns, Daniella Gilboa e Karina Ariev. Elas imploravam por sua libertação.
Emily Damari, 28
Emily Damari tem dupla cidadania, britânica e israelense, e foi sequestrada pelo Hamas em Kfar Aza. Segundo o Guardian, citando amigos e familiares de Damari, ela foi baleada na mão e sofreu ferimentos na perna. Damari foi vendada antes de ser colocada no porta-malas de seu próprio carro e levada para Gaza.
Romi Gonen, 24
Romi Gonen foi levada pelo grupo terrorista no Festival Supernova, uma festa de música eletrônica que ocorria perto da fronteira com a Faixa de Gaza em 7 de outubro de 2023. Gonen teria sido baleada na mão enquanto tentava fugir após o ataque do Hamas ao evento. Três de suas amigas que estavam com ela no festival foram mortas pelo grupo.
Impasse de última hora
A trégua deveria ter começado às 8h30 no horário local — 3h30 no horário de Brasília –, mas foi adiada por causa de uma demora na divulgação dos nomes das reféns levadas pelo Hamas que seriam libertadas hoje. O cessar-fogo começou, de fato, às 11h15 no horário local (6h15 de Brasília).
Mais cedo, o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, divulgou um comunicado afirmando que o cessar-fogo não entraria em vigor até que o nome das sequestradas não fosse divulgado.
O Hamas justificou o atraso citando “questões técnicas” e divulgou os nomes das três mulheres. O governo de Israel, então, confirmou o início da trégua para 11h15 (horário local).