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Quem é Douglas Emhoff, que pode virar o inédito primeiro-cavalheiro dos EUA

Marido de Kamala Harris desde 2014, advogado teve participação ativa no governo Biden e ganhou destaque pela luta contra o antissemitismo

Por Da Redação
Atualizado em 23 jul 2024, 17h18 - Publicado em 23 jul 2024, 16h55

Doug Emhoff, marido da vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, agora candidata democrata na corrida pela Casa Branca, pode se tornar o primeiro-cavalheiro do país caso ela saia vitoriosa nas eleições de 5 de novembro. Ambos se conheceram em 2013 e subiram ao altar no ano seguinte. Anteriormente, ele foi casado durante 16 anos com a produtora de cinema Kerstin Emhoff, com quem teve dois filhos.

Nascido no Brooklyn, em Nova York, Emhoff se mudou, aos 16 anos, para Los Angeles, onde se formou em comunicação e, posteriormente, em direito. O advogado de 59 anos subiu na hierarquia de grandes escritórios de advocacia, como Venable LLP, representando clientes de empresa farmacêuticas, e o DLA PiPer, do qual se tornou sócio e chegou a ganhar US$ 1,2 milhão por ano. No entanto, precisou se afastar de seu cargo em 2020, quando a chapa Biden-Harris venceu as eleições e ele virou segundo-cavalheiro, para evitar um possível conflito de interesse.

Interrupção da carreira

Apesar do advogado compartilhar frequentemente suas histórias de amor com a vice-presidente, ele também já afirmou sentir falta de exercer sua profissão e descreveu sentimentos ambivalentes sobre a interrupção da carreira. Em uma entrevista à jornalista do The New York Times Katie Rogers para o livro American Woman, Emhoff afirmou sentir falta de seu trabalho “todos os dias”.

“A vice-presidente e eu tivemos muitas conversas sobre como iríamos, você sabe, manter um casamento normal neste ambiente em que eu estava me afastando da minha empresa e para realmente apoiá-la aberta e publicamente como seu marido”, disse ele.

Após a posse de Kamala como vice em 2021, Emhoff não deixou a lei para trás e decidiu se juntar à Faculdade de Direito da Universidade de Georgetown.

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Participação no governo Biden

Assim como a esposa de Biden, Jill, Emhoff trabalhou como professor visitante de direito na Universidade de Georgetown. Além disso, ele aplicou sua experiência jurídica para ajudar no governo do mandatário americano, com iniciativas para facilitar e simplificar a assistência jurídica.

“Ele é um defensor do acesso à assistência jurídica e da remoção de barreiras — legais, sociais e financeiras — para garantir que cada pessoa possa obter a ajuda de que precisa para chegar à Justiça”, escreveu a Casa Branca na biografia de Emhoff.

O advogado liderou delegações para a Coreia do Sul e Filipinas, promovendo as agendas políticas de Biden e Kamala sobre os esforços de vacinação contra a covid-19. Ele também mantém um escritório no Edifício Executivo Eisenhower da Casa Branca. Em sua função oficial, Emhoff assumiu uma série de responsabilidades, incluindo supervisionar a residência de Kamala e gerenciar seus assessores.

Apoio público

Logo após Biden anunciar que abandonaria a disputa e endossar Kamala como substituta na chapa democrata, Emhoff elogiou o presidente e a primeira-dama em uma declaração no último domingo, 21. Desde então, ele tem fornecido apoio público à esposa.

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O endosso a Kamala não é novidade: em 2020, o advogado ajudou nas campanhas presidenciais, incluindo na primária democrata. Com Kamala se juntando à disputa, é esperado que ela sofra alguns ataques partidários e Emhoff pode criar um papel sem precedentes como primeiro-cavalheiro.

Luta contra o antissemitismo

O possível futuro primeiro-cavalheiro também fez história como o primeiro cônjuge judeu de uma vice-presidente americana. Nos últimos quatro anos, ele abraçou sua identidade judaica e ajudou o governo Biden em sua luta contra o antissemitismo. O advogado convocou alguns líderes judeus para uma mesa-redonda na Casa Branca sobre conscientização do antissemitismo, além de criticar o ex-presidente, Donald Trump, e o rapper Kanye West por seus comentários preconceituosos.

Emhoff também angariou apoio para a comunidade judaica americana logo após o ataque de 7 de outubro a Israel pelo Hamas, posição que se tornou marcante depois que Kamala e Biden criticaram o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pela condução da guerra em Gaza.

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