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Quase 12 mil crianças com menos de 5 anos sofrem de desnutrição aguda em Gaza, diz OMS

Dos 99 óbitos relacionados à desnutrição registrados neste ano, 35 eram de crianças, das quais 29 tinham menos de cinco anos

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 ago 2025, 14h59

Quase 12 mil crianças com menos de cinco anos foram diagnosticadas com desnutrição aguda na Faixa de Gaza em julho — o maior número já registrado em um único mês desde o início da guerra. O alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) feito nesta quinta-feira, 7, confirma o avanço do colapso humanitário no enclave palestino.

Segundo a organização, desde janeiro, 99 mortes por causas associadas à desnutrição foram confirmadas. Destas, 35 eram crianças, 29 delas com menos de cinco anos de idade.

Durante entrevista coletiva em Genebra, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, expressou preocupação com o avanço da fome e fez um apelo urgente por maiores volumes de ajuda sustentada, por todas as rotas disponíveis.

De acordo com dados do Unicef, a agência da ONU para a infância, o número de internações por desnutrição quase dobrou de junho para julho, saltando de 6.344 para 11.877 casos. Dentre esses, cerca de 2.500 crianças estão em estado grave.

Apesar de prestar apoio aos quatro centros especializados em nutrição infantil ainda operando em Gaza, a OMS afirma que o suprimento de alimentos terapêuticos, fórmulas para bebês e outros itens essenciais continua drasticamente abaixo do necessário. “O volume de ajuda ainda é insuficiente para evitar o colapso nutricional”, alertou Rik Peeperkorn, representante da OMS para os territórios palestinos ocupados.

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Relatórios recentes das Nações Unidas reforçam o quadro de calamidade. Segundo o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), o consumo de alimentos na Faixa de Gaza atingiu o nível mais baixo desde o início do conflito, com 81% dos lares registrando padrões alimentares classificados como “muito pobres”. Em abril, esse índice era de 33%.

Além da falta de comida, organizações internacionais denunciam que a entrada de ajuda humanitária continua restrita e insuficiente para atender às necessidades de 2,2 milhões de habitantes no enclave.

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