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Putin elogia Trump e sugere que Rússia e EUA podem fechar acordo sobre armas nucleares

Último pilar do controle de ogivas entre os dois países — o tratado New START — expira em 5 de fevereiro de 2026

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 ago 2025, 14h56 - Publicado em 14 ago 2025, 12h48

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, elogiou seu homólogo americano, Donald Trump, nesta quinta-feira, 14, por realizar “esforços sinceros” para resolver o conflito na Ucrânia. Ele sugeriu ainda que Moscou e Washington poderiam chegar a um acordo sobre o controle de armas nucleares, às vésperas de uma cúpula entre os líderes nesta sexta-feira, 15, no Alasca.

Putin deu as declarações durante encontro no Kremlin que reuniu as mais altas autoridades militares e civis da Rússia, com objetivo de informá-las sobre o andamento das negociações com os Estados Unidos sobre a guerra na Ucrânia e das conversas bilaterais com Kiev.

“Gostaria de falar sobre o estágio em que nos encontramos com o atual governo americano, que, como todos sabem, está, na minha opinião, envidando esforços bastante enérgicos e sinceros para interromper os combates, pôr fim à crise e chegar a acordos de interesse de todas as partes envolvidas neste conflito”, disse o líder russo.

+ Zelensky e premiê britânico alinham estratégia contra Rússia antes de cúpula no Alasca

Ele afirmou que as discussões com os Estados Unidos visam criar “as condições de paz a longo prazo entre nossos países, na Europa e no mundo como um todo, se chegarmos a acordos na área de controle de armas ofensivas estratégicas (nucleares) nas próximas etapas”.

Putin tem reunião bilateral marcada com Trump nesta sexta-feira. A Rússia e os Estados Unidos possuem, de longe, os maiores arsenais de armas atômicas do mundo e o último pilar remanescente do controle de ogivas entre os dois países — o Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas (New START) — expira em 5 de fevereiro de 2026.

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Negociações sobre a Ucrânia

Não há sinais concretos de que a reunião no Alasca levará ao fim da guerra na Ucrânia, que avança para o seu quarto ano. Mas Putin parece ter cartas na manga para conquistar o republicano para o lado da Rússia: incentivos financeiros, a linguagem preferida de Trump em negociações. Ao mesmo tempo, ele tenta ganhar tempo com o americano, que ameaçou impor sanções a Moscou caso não avance em direção à paz, enquanto reitera que não abrirá mão de suas exigências em favor de um cessar-fogo total.

+ Trump promete ‘consequências severas’ se Putin não aceitar cessar-fogo com Ucrânia

“Espera-se uma troca de opiniões sobre o desenvolvimento da cooperação bilateral, inclusive nas esferas comercial e econômica”, adiantou assessor do presidente russo, Yuri Ushakov, nesta quinta-feira, 14. “Essa cooperação tem um potencial enorme e, infelizmente, inexplorado até o momento.”

Numa sinalização evidente aos possíveis benefícios comerciais, Putin chegará ao Alasca acompanhado de assessores econômicos, incluindo o ministro das Finanças, Anton Siluanov, responsável por liderar a resposta russa às sanções ocidentais. A Moscou, no entanto, tem condições bem definidas para uma trégua prolongada no conflito: a Ucrânia deve abandonar as pretensões de aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), principal aliança militar ocidental; deve concordar em ceder territórios à Rússia, como Luhansk e Donetsk, anexadas ilegalmente por Putin em 2022; e deve se desmilitarizar. Kiev, que controla grande parte de Donetsk, rejeita todas as exigências.

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