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Putin demite ministro da Defesa que comandou invasão à Ucrânia

O economista Andrei Belousov substituirá o general Sergei Shoigu, envolto em polêmicas por corrupção de oficiais do exército

Por Da Redação
13 Maio 2024, 11h37

O presidente russo, Vladimir Putin, demitiu neste domingo 12 seu ministro da Defesa, Sergei Shoigu, que comandou a invasão à Ucrânia desde o seu início, em fevereiro de 2022. A mudança de gabinete ocorre em meio ao avanço das forças militares da Rússia no território ucraniano.

Em um anúncio inesperado, o Kremlin afirmou que Shoigu seria substituído por Andrei Belousov, economista e antigo vice-primeiro-ministro – uma troca de um general por um civil. Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a decisão de nomear um economista para o cargo visa minimizar os gastos com a guerra, que aumentaram para cerca de 7,5% do PIB nos últimos dois anos.

“É muito importante alinhar a economia de segurança com a economia do país para que corresponda à dinâmica do momento atual”, disse Peskov. 

O porta-voz do Kremlin também destacou que colocar um civil para liderar as forças armadas seria um passo importante para garantir que o Ministério da Defesa fosse mais “aberto a inovações e ideias avançadas”. “Quem estiver mais aberto às inovações será aquele que sairá vitorioso no campo de batalha”, afirmou.

Belousov possui uma carreira extensa e já ocupou os cargos de ministro da Economia, diretor do departamento de economia e finanças, conselheiro do presidente russo e, desde 2020, atuava como vice-primeiro-ministro.

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Corrupção no exército

Shoigu, o ministro mais longevo da Rússia, era alvo de críticas por não interferir em um esquema de corrupção presente no exército russo. No mês passado, sua popularidade caiu ainda mais depois que seu aliado e vice-ministro da Defesa, Timur Ivanov, foi preso por suspeita de desvio de fundos. 

Putin, que tomou posse para seu quinto mandato na semana passada, indicou que seu antigo aliado assumirá o cargo de chefe do conselho de segurança da Rússia, atualmente ocupado por Nikolai Patrushev, ex-expião e conselheiro do presidente. A nova posição de Shoigu é considerada mais importante do que a que ele ocupava no Ministério da Defesa e, por isso, muitos críticos acreditam que sua demissão foi uma estratégia do chefe do Kremlin para blindá-lo contra acusações de corrupção.

O oficial do exército russo Valery Gerasimov, que possui um papel mais ativo no comando das forças do país, permanecerá na mesma posição. O novo cargo de Patrushev ainda não foi anunciado.

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