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Promotores apresentam novas evidências em investigação contra Trump

Advogados argumentam que o ex-presidente 'recorreu a crimes' em sua tentativa fracassada de se manter no poder

Por Paula Freitas Atualizado em 2 out 2024, 19h39 - Publicado em 2 out 2024, 19h34

Donald Trump “recorreu a crimes” e fez falsas alegações de fraude eleitoral após perder a eleição de 2020, afirmaram promotores federais em um documento judicial divulgado nesta quarta-feira, 3.

O texto argumenta que o ex-presidente ignorou o conselho de seu vice-presidente, Mike Pence, e de outros assessores, e que não possui direito à imunidade em relação às acusações decorrentes de sua tentativa frustrada de se manter no poder.

A petição foi apresentada pela equipe do advogado especial Jack Smith, após a Suprema Corte conceder ampla imunidade aos ex-presidentes por atos oficiais realizados durante o mandato.

Isso restringiu o alcance da acusação, que sustenta que Trump conspirou para reverter os resultados da eleição vencida pelo democrata Joe Biden.

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O objetivo do documento é convencer a juíza do Distrito dos EUA, Tanya Chutkan, de que os crimes alegados são atos privados, não oficiais, e, portanto, podem continuar a fazer parte da denúncia à medida que o caso avança.

“Embora o réu fosse o presidente em exercício durante as conspirações acusadas, seu esquema era fundamentalmente privado”, disse a equipe de Smith. E acrescentou: “Quando o réu perdeu a eleição presidencial de 2020, ele recorreu a crimes para tentar permanecer no cargo.”

A investigação do Congresso, que se estendeu por meses, e a própria acusação já detalharam os esforços de Trump para anular a eleição.

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No entanto, o processo traz relatos inéditos de assessores próximos a Trump, retratando um presidente “cada vez mais desesperado” que, ao perder o controle da Casa Branca, “usou o engano para manipular todo o processo eleitoral”.

Em um momento crítico, Trump teria respondido a um assessor que o alertou sobre o potencial perigo enfrentado por Pence, após uma multidão de apoiadores invadir o Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021: “E daí?”, questionou.

Quando informado de que um advogado que apresentava suas contestações legais não conseguiria provar as alegações infundadas em tribunal, Trump respondeu: “Os detalhes não importam.”

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Embora as chances de um julgamento ainda sejam incertas, especialmente se Trump vencer a presidência novamente e um novo procurador-geral decidir arquivar o caso, o documento serve como um roteiro para o depoimento que os promotores poderiam apresentar a um júri.

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