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Promotor do caso de Cristina Kirchner é agredido em restaurante

Mulher proferiu ofensas a Diego Luciani desde que ele entrou no estabelecimento e tentou agredi-lo quando ele ia embora

Por Da Redação
12 dez 2022, 14h10

O promotor que esteve à frente do caso de Cristina Kirchner, Diego Luciani, foi agredido por uma mulher na cidade de Mar del Plata dias depois da vice-presidente ser condenada a seis anos de prisão por corrupção. 

O caso aconteceu no último final de semana no restaurante Lo de Fran, localizado próximo à zona portuária, onde ele jantava com um grupo de amigos. De acordo com o jornal argentino Clarín, a agressora começou a insultar Luciani desde o momento em que entrou no estabelecimento. 

+ Cristina Kirchner é condenada a 6 anos de prisão por corrupção

“Vir aqui me dá vontade de vomitar. Você me dá nojo”, disse a agressora.

Diante do desconforto, o promotor decidiu deixar o local, quando a mulher levantou e disse que a história iria condená-lo. Exaltada, ela ainda tentou agredi-lo fisicamente, mas foi impedida por um dos amigos do magistrado.

Em relato ao Clarín, Luciani disse que o restaurante demorou a lhe oferecer uma mesa mesmo tendo feito reserva antes e, ao entrar, começou a ser xingado pela mulher.  

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“Eles riam e parecia que eram clientes muito assíduos e que se sentiam muito à vontade. Além disso, me chamou a atenção que o companheiro da mulher começou a escrever no celular e gravar áudios. Ela dizia muitos palavrões rudes”, explicou. 

+ O tango político de Cristina Kirchner, condenada por corrupção

A agressora foi identificada como Clara Abelenda, advogada que participa do programa de rádio Siempre Libre, por Radio Grafica e, de acordo com suas postagens no Twitter, se identifica com o kirchnerismo, corrente política com raízes no peronismo fundada pelo marido de Cristina, Néstor Kirchner.

Ao seu lado na mesa estava o consultor Artemio López, que também utiliza suas contas nas redes sociais para se posicionar a favor da vice-presidente. 

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Cristina Kirchner foi condenada na última terça-feira 6 a seis anos de prisão por fraude contra a administração pública, em uma ação conhecida como “Causa Vialidad”. Além da pena, a política também deve perder os direitos políticos de forma vitalícia, ficando sem possibilidade de exercer cargos públicos.

Embora tenha sido inocentada do delito de associação criminosa, Kirchner é acusada de direcionar centenas de milhões de dólares em licitações, financiadas pelos contribuintes, para um sócio e amigo de sua família construir estradas na remota Patagônia, na ponta da América do Sul. Os projetos muitas vezes ficaram inacabados ou foram cancelados.

+ ‘Vivemos uma máfia do Judiciário’, diz Cristina Kirchner após condenação

Como provas, o Ministério Público afirmou que o patrimônio do empresário Lázaro Báez, envolvido no esquema, cresceu 12.000% entre 2004 e 2015 e de sua empresa cresceu 46.000%. Durante as três Presidências dos Kirchner, duas de Cristina e uma de Néstor, Báez teve como cliente o Estado e fechou cerca de vinte acordos comerciais particulares com a família Kirchner.

Apesar da condenação menor do que o pedido por promotores federais, que solicitaram uma sentença de 12 anos de prisão, Kirchner não irá para a prisão nesta terça-feira. Ela ainda tem várias vias de recurso disponíveis, em um processo judicial que só terminará quando chegar à Corte Suprema de Justiça, e, como membro do Congresso, goza de imunidade contra prisão e foro privilegiado. Mesmo sem recurso, ela provavelmente não cumpriria pena, já que a Argentina permite que pessoas com mais de 70 anos fiquem em prisão domiciliar. Kirchner tem 69 anos.

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