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Procuradora-geral do governo Trump pede pena de morte para Luigi Mangione

Ele está em julgamento por matar a tiros o CEO de uma empresa de seguros saúde em Nova York

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 abr 2025, 16h47 - Publicado em 1 abr 2025, 12h38

A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, afirmou nesta terça-feira, dia 1º, que a orientação no julgamento contra Luigi Mangione é buscar a pena de morte. Ele foi indiciado por matar a tiros o CEO da gigante de seguros saúde UnitedHealthcare, Brian Thompson, em dezembro passado.

Uma das acusações federais contra Mangione – assassinato por uso de arma de fogo – o torna elegível para a pena de morte, caso condenado.

“O assassinato de Brian Thompson por Mangione — um homem inocente e pai de duas crianças pequenas — foi um assassinato premeditado e a sangue frio que chocou a América”, disse Bondi em um comunicado. “Após cuidadosa consideração, orientei promotores federais a buscarem pena de morte neste caso, enquanto executamos a agenda do presidente Trump para impedir crimes violentos e tornar a América segura novamente”.

O comunicado acrescentou que a assassinato foi um “ato de violência política” e que as ações de Mangione envolveram “planejamento substancial e premeditação”. Além disso, como o assassinato ocorreu em público com espectadores por perto, “pode ter representado grave risco de morte para outras pessoas”.

A diretiva está em linha com um memorando publicado no primeiro dia de Bondi no cago, intitulado “Reviver a pena de morte federal e suspender a moratória sobre execuções federais”.

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Entenda o caso

O assassinato de Thompson, 50 anos, ocorreu do lado de fora de um hotel em Manhattan na manhã de 4 de dezembro. Ele foi baleado pelas costas e o atirador fugiu de bicicleta até o Central Park, onde pegou um táxi até uma estação de ônibus e fugiu da cidade. Investigadores ainda precisam determinar se ele tinha cúmplices, e se pretendia matar outra pessoa além do CEO da UnitedHealthcare.

Após cinco dias de buscas, o suspeito foi encontrado em Altoona, Pensilvânia, onde parou para comer em uma filial do McDonald’s e foi reconhecido por um cliente e um funcionário, com base nas fotos divulgadas pela polícia. Entre seus pertences, estavam grandes quantias em dinheiro vivo e identidades falsas, as mesmas que a polícia acredita terem sido usadas pelo assassino.

As impressões digitais de Mangione foram comparadas com as encontradas numa garrafa de água e uma embalagem de comida encontradas próximas à cena do crime. Suas digitais também teriam sido detectadas em evidências balísticas no local, disse um oficial com conhecimento da investigação ao jornal americano The New York Times.

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O assassinato do CEO alimentou uma onda de ódio contra o sistema de saúde americano, que é acusado de lucrar às custas da vida dos pacientes, impondo preços mais altos do que qualquer outro país pelos cuidados médicos. 

Mangione se declarou inocente das acusações estaduais e não se declarou culpado das acusações federais. Ele deve retornar ao tribunal federal em 18 de abril.

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