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Principal suspeito de ataque a complexo da ONU é preso

Protesto contra queima de 'Corão' por pastor nos EUA terminou em ação brutal. Até 20 pessoas podem ter morrido; sete eram funcionários das Nações Unidas

Por Da Redação
1 abr 2011, 13h32

A polícia afegã prendeu nesta sexta-feira, o principal suspeito do ataque a um complexo da Organização das Nações Unidas (ONU) na cidade afegã de Mazar-i-Sharif, norte do país. Até 20 pessoas, entre elas funcionários da ONU locais e internacionais no país, podem ter morrido. Os crimes ocorreram durante um protesto contra a queima do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, em uma igreja americana, no mês passado. Outros 20 insurgentes foram detidos após homens armados dispararem contra os oficiais.

Um registro oficial das Nações Unidas contou sete funcionários mortos no ataque mais mortal contra a ONU no Afeganistão desde 2001, mas o número pode ser maior. Entre os mortos também estão soldados hindus do Nepal contratados para proteger o local, conforme afirmaram autoridades da ONU, sob condição de anonimato. De acordo com as autoridades, dois deles foram decapitados.

O movimento começou quando cerca de 1.000 manifestantes lotaram as ruas da cidade, que normalmente é tranquila, após as orações de sexta-feira. A violência explodiu duas ou três horas depois do início do protesto. Um pequeno grupo atacou um escritório da ONU, atirando pedras e escalando barreiras para tentar invadir o local. Segundo o vice-diretor da polícia provincial de Balkh, Rawof Taj, o suspeito preso era de Kapisa, foco de insurgência talibã.

Uma fonte policial, que não quis se identificar, disse que os manifestantes atacaram as vítimas dentro do complexo da ONU. O chefe da missão na cidade ficou ferido, mas sobreviveu. Entre os mortos estão funcionários da Noruega, Suécia e Nepal, acrescentou o policial. Um porta-voz da organização confirmou que “houve mortes entre os funcionários da entidade em Mazar-e-Sharif”, mas não forneceu detalhes.

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Protesto – De acordo com a rede britânica BBC, os manifestantes saíram às ruas em um “Dia de Ira” para protestar contra a ação do pastor americano Wayne Sapp, que ateou fogo a uma cópia do Corão, numa igreja da Flórida, em 20 de março. O pastor Terry Jones, que havia prometido queimar o livro sagrado islâmico no aniversário dos ataques de 11 de setembro no ano passado, estava presente. Na primeira ocasião, ele não chegou a realizar a queima após sofrer duras críticas.

(Com agência Reuters)

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