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Presidente filipino já matou um agente da justiça “com uma Uzi”

Quando era prefeito de Davao, Duterte ordenou o assassinato de cerca de 1.000 criminosos ou rivais políticos, disse um ex-membro do grupo de extermínio

Por Da redação
Atualizado em 15 set 2016, 10h36 - Publicado em 15 set 2016, 10h36

Rodrigo Duterte, o controverso presidente filipino, “uma vez matou um homem com uma Uzi”, disse nesta quarta-feira Edgar Matobato, um ex-membro do grupo de extermínio que participa de uma audiência no Senado. O assassinato de um agente da justiça por Duterte teria acontecido quando o atual presidente era prefeito de Davao, cidade que ele comandou por sete mandatos, totalizando mais de 22 anos.

Durante o período, segundo Matobato, Duterte ordenou o assassinato de cerca de 1.000 criminosos ou rivais políticos. O Senado filipino abriu uma investigação para apurar as muitas denúncias de execuções extrajudiciais. Desde que Duterte assumiu o poder, no final de junho, mais de 3.000 pessoas morreram em sua campanha contra as drogas. Muitas das mortes foram execuções com tiros à queima roupa na cabeça enquanto as vítimas já estavam rendidas. Entidades civis também denunciam assassinatos indiscriminados de usuários de drogas.

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Matobato confessou que foi membro do grupo de extermínio de Davao, que atuava sob o comando de Duterte. “Nosso trabalho era matar criminosos como traficantes de drogas, estupradores, ladrões”, disse ele, completando que os adversários políticos de Duterte também eram alvos. Matobato contou aos senadores que em 1993, o então prefeito Duterte “esvaziou dois pentes de Uzi” em um agente do Departamento de Justiça que o confrontava.

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Filho ordenou assassinato – O filho do presidente, Paolo Duterte, também foi acusado por Matobato de ordenar assassinatos. De acordo com o testemunho do ex-membro do grupo de extermínio, Paolo mandou matar, entre outras pessoas, o bilionário Richard King em 2014 por causa de uma mulher que ambos disputavam. Matobato disse que para os Duterte, “as pessoas em Davao eram como frangos”. Um porta-voz do presidente negou as acusações

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