Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Oferta Relâmpago: Assine VEJA por 9,90/mês

Presidente de Madagascar sofre impeachment e militares dissidentes anunciam tomada de poder

Votação contra Andry Rajoelina acontece horas após decreto que determinava a dissolução da câmara baixa do Parlamento

Por Flávio Monteiro
14 out 2025, 12h03

A Assembleia Nacional de Madagascar votou pelo impeachment do presidente Andry Rajoelina nesta terça-feira, 14. A medida foi tomada dois dias após o mandatário fugir do país, que registra intensas manifestações lideradas por jovens.

Minutos depois da aprovação do impeachment, militares dissidentes que haviam se aliado aos protestos disseram ter assumido o controle do país.

Ao todo, 130 membros da câmara baixa do Parlamento madagascarense votaram a favor da deposição de Rajoelina, de 51 anos, com somente um voto em branco sendo registrado. A decisão acontece horas após o mandatário tentar dissolver a Assembleia Nacional através de um decreto.

De acordo com o presidente, a resolução é “nula e sem efeito”, uma vez que a reunião da Assembleia é “inconstitucional”. Por meio de uma publicação na rede social X, Rajoelina afirmou que a dissolução da câmara baixa era necessária “para restaurar a ordem”.

Continua após a publicidade

A decisão do mandatário foi contestada pelo líder da oposição e vice-presidente da Assembleia Nacional, Siteny Randrianasoloniaiko.

“Este decreto não é juridicamente válido… o presidente da Assembleia Nacional afirma que não foi consultado”, afirmou Randrianasoloniaiko.

Continua após a publicidade

Embora tenha deixado Madagascar em um jato francês no último domingo, 12, Rajoelina se recusa a renunciar a seu cargo. O presidente é um dos principais alvos dos protestos, liderados por jovens da chamada Geração Z — nascidos entre 1995 e 2009. O paradeiro exato do presidente segue desconhecido.

+ Depois do Nepal, onda de protestos da Geração Z derruba governo de Madagascar

As manifestações começaram no dia 25 de setembro, inicialmente motivadas pela escassez de água e energia no país. No entanto, rapidamente se transformaram em uma revolta por questões mais amplas, como corrupção, falta de serviços básicos e má governança, ganhando aderência até entre tropas militares, uma vez que, durante o final de semana, a unidade de elite Capsat se juntou aos protestos. 

Milhares de manifestantes estavam presentes na Praça 13 de Maio da capital do país, Antananarivo, nesta terça. Entre faixas contra Rajoelina — apontado como fantoche francês — e bandeiras de Madagascar, era possível encontrar a bandeira contendo a caveira e ossos cruzados do anime japonês One Piece, um estandarte também visto em protestos no Marrocos e no Nepal, países que também registraram manifestações lideradas pela Gen Z.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas.

OFERTA LIBERE O CONTEÚDO

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 3,99/mês
OFERTA EXCLUSIVA

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.