Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Premiê da Holanda abre caminho para assumir chefia da Otan

Após retirada da candidatura do presidente da Romênia, Mark Rutte recebe apoio unânime para liderar a principal aliança militar do Ocidente

Por Da Redação
20 jun 2024, 14h41

O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, deve assumir o cargo de secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) após o presidente da Romênia, Klaus Iohannis, se retirar da disputa pela liderança da aliança militar ocidental nesta quinta-feira, 20.

Rutte, de 57 anos, já havia recebido o apoio de todos os outros 32 membros da Otan para ser nomeado como o novo secretário-geral após o fim do mandato do ex-premiê norueguês, Jens Stoltenberg, em outubro. A indicação para o cargo precisa de consenso entre todos os seus países. 

No ano passado, Rutte anunciou sua saída da política holandesa após 13 anos como primeiro-ministro, o mandato mais longo do país. No entanto, segue no poder até a posse do novo governo, prevista para acontecer em julho. Em seguida, ele demonstrou interesse pela chefia da aliança, classificando o cargo como “um trabalho muito interessante”.

Mandato delicado

Em meio à guerra na Ucrânia, o sucessor de Stoltenberg ocupará uma posição difícil de demonstrar o apoio dos membros da Otan à Ucrânia e, ao mesmo tempo, evitar um conflito direto da aliança militar contra a Rússia.

Continua após a publicidade

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também demonstrou apoio ao premiê holandês em fevereiro, afirmando que ele “tem uma profunda compreensão da importância da aliança, é um líder e comunicador nato, e sua liderança serviria bem à aliança neste momento crítico”.

No entanto, a relação entre Otan e Washington pode ser afetada caso o ex-presidente americano Donald Trump ganhe as eleições presidenciais em novembro. Trump já afirmou que, caso retorne à Casa Branca, se recusará a proteger qualquer um dos Estados-membros que não cumprirem com suas obrigações financeiras com a aliança, em referência à necessidade do investimento de 2% do PIB na área de segurança. O republicano acrescentou que mandaria a Rússia “fazer o que diabos eles quiserem” com os países que falharem na meta. 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.