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Premiê da Bulgária renuncia após semanas de protestos contra corrupção e economia

Rosen Zhelyazkov deixou o cargo após manifestações na capital, Sofia, e do Parlamento colocar em pauta uma moção para derrubar seu governo

Por Flávio Monteiro
11 dez 2025, 13h07 •
  • O primeiro-ministro da Bulgária, Rosen Zhelyazkov, renunciou ao governo nesta quinta-feira, 11, após uma série de protestos nas ruas contra as políticas econômicas de sua administração e sua suposta falha no combate à corrupção. A renúncia foi anunciada durante discurso transmitido pela TV, que foi ao ar minutos antes do parlamento búlgaro colocar uma moção de desconfiança contra Zhelyazkov em votação.

    “Nossa coalizão se reuniu, discutimos a situação atual, os desafios que enfrentamos e as decisões que devemos tomar com responsabilidade”, disse Zhelyazkov durante o anúncio. “Nosso desejo é estar no nível que a sociedade espera. O poder vem da voz do povo”, encerrou o agora ex-premiê.

    A saída do primeiro-ministro acontece menos de um mês antes da data em que a Bulgária entrará na zona do euro, 1º de janeiro. Zhelyazkov vinha tendo sérias dificuldades para implementar sua agenda e chegou a suspender seu plano orçamentário de 2026 na semana passada devido a protestos. A peça causou insatisfação devido à proposta de aumento das contribuições direcionadas à seguridade social e impostos sobre dividendos com objetivo de financiar gastos públicos.

    Mesmo com ele voltando atrás no projeto orçamentário, as manifestações seguiram fortes. Na noite de quarta-feira 10, milhares de búlgaros se reuniram nas ruas da capital, Sofia, e de dezenas de outras cidades para dar sequência ao movimento que deixou clara a frustração generalizada com a corrupção e a falha de sucessivos governos em erradicá-la.

    A insatisfação com o governo Zhelyazkov tornou-se perceptível a ponto do presidente do país, Rumen Radev, demandar no início da semana que o premiê deixasse o cargo. Na quarta 10, ele também pediu por meio de um post nas redes que os parlamentares escutassem a população ao votar a moção de desconfiança contra o primeiro-ministro. “Amanhã vocês escolhem entre a dignidade do voto livre e a vergonha das dependências. Entre a voz do povo e o medo da máfia. Ouça as praças públicas”, escreveu ele no Facebook.

    Com a queda de Zhelyazkov, Radev deve agora pedir que os partidos no parlamento formem um novo governo. Se não houver um acordo — o que é bastante provável —, o próprio presidente pode montar uma administração interina para gerir o país até que haja novas eleições. Nos últimos quatro turbulentos anos, a Bulgária realizou impressionantes sete pleitos nacionais, sendo o mais recente em outubro do ano passado.

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