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Porta-aviões dos EUA chega a Busan após teste de mísseis da Coreia do Norte

Demonstração de força marca azedar de relações entre os líderes Donald Trump e Kim Jong-Un

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 2 mar 2025, 12h58

Um porta-aviões dos Estados Unidos chegou ao porto de Busan, na Coreia do Sul, na manhã deste domingo, 2. A manobra representa uma demonstração de força do governo americano após a Coreia do Norte voltar a realizar testes com mísseis de cruzeiro na Península Coreana.

Com mais de trezentos metros de comprimento, o USS Carl Vinson tem propulsão nuclear e capacidade para transportar até sessenta aviões de combate. A chegada da poderosa embarcação às águas coreanas ocorre em resposta aos testes realizados pela Coreia do Norte na última sexta-feira, 28, quando o país disparou ao menos dois mísseis com capacidade nuclear — segundo o governo norte-coreano, os foguetes voaram por 130 minutos e percorreram uma trajetória de 1.587 quilômetros sobre o Mar Amarelo, entre a China e a Península Coreana.

Este foi o quarto teste de mísseis realizado pela Coreia do Norte em 2025, e o segundo desde a posse presidencial de Donald Trump, no último dia 20 de janeiro. Durante seu primeiro mandado à frente da Casa Branca, o republicano ensaiou uma aproximação com o ditador norte-coreano Kim Jong-Un — os líderes se reuniram três vezes entre 2018 e 2019, e o presidente americano chegou a visitar a zona desmilitarizada entre as duas repúblicas coreanas.

Aproximação de Trump com Japão e Coreia do Sul irrita ditador norte-coreano

As relações diplomáticas entre os dois chefes de Estado, contudo, vivem um momento de azedume. Desde seu retorno à presidência, Trump vem expressando a intenção de reaproximar os EUA da Coreia do Norte, afirmando em entrevista à Fox News que “se dá bem” com Kim e que o líder “não é um fanático religioso, mas um homem inteligente”. Ambos os líderes são próximos do presidente russo, Vladimir Putin, e Pyongyang tem apoiado a Rússia com o fornecimento de armas e munições na guerra contra a Ucrânia.

Kim Jong-Un, porém, tem mantido a retórica agressiva contra Washington e criticado os frequentes exercícios militares conjuntos entre Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul, que considera países adversários no cenário internacional. Segundo o ditador, os testes de mísseis têm o objetivo de reforçar o poderio nuclear norte-coreano e a capacidade de retaliar “contra inimigos que têm violado o ambiente de segurança e fomentando a escalada do cenário de confrontos”.

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