Por que 1 soldado israelense vale 1.000 presos palestinos
Acordo concluído no domingo, levou Hamas a soltar Gilad Shalit após 5 anos
Por Gabriela Loureiro
19 dez 2011, 08h38
Entenda o caso
• Em outubro, Israel libertou 477 presos palestinos no primeiro contingente de um total de 1.027 a serem soltos, conforme acordo fixado com o Hamas; os outros 550 ganharam a liberdade em 18 de dezembro.
• Em contrapartida, o grupo palestino soltou o soldado israelense Gilad Shalit, que era mantido refém desde junho de 2006.
• Centenas de prisioneiros palestinos não retornarão a suas casas na Cisjordânia ou Jerusalém Oriental por serem considerados muito perigosos – a maioria cumpre pena perpétua por assassinato.
Neste final de semana, Israel finalizou o acordo de troca de prisioneiros palestinos pelo soldado Gilad Shalit, sequestrado por milícias em junho de 2006. Nesta segunda fase, concluída no domingo, 550 pessoas ganharam a liberdade – a maioria na Cisjordânia. Apenas dois presos permanecerão encarcerados, por terem cometido crimes contra vida. O primeiro contingente, de 477 criminosos, foi solto há dois meses, no mesmo dia em que Shalit voltou para casa.
Ao voltar para casa, o soldado israelense disse ter esperanças de que “este acordo ajude a realizar a paz entre os dois lados, israelenses e palestinos”. Contudo, a história de uma região que vive sempre na iminência de um novo conflito mostra que o sonho do soldado ainda está muito longe de acontecer. Entenda as razões, na lista abaixo:
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