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População da China encolhe pelo terceiro ano consecutivo

O número de habitantes do país caiu 1,39 milhão em 2024, aprofundando crise demográfica que deve gerar mais problemas para a economia

Por Redação Atualizado em 17 jan 2025, 11h17 - Publicado em 17 jan 2025, 09h49

A população da China encolheu pelo terceiro ano consecutivo em 2024, sinal de uma crise demográfica que continua a pairar sobre a segunda nação mais populosa do mundo. No final do ano passado, a população chinesa era de 1,408 bilhão de habitantes, 1,39 milhão menor que no ano anterior, informou o governo nesta sexta-feira, 17.

A queda no número de habitantes pode ser explicada pelo aumento do custo de vida, que leva os jovens a adiar ou desistir de formar famílias, e pela preferência crescente por investir na educação e carreira antes de ter um filho. Apesar do aumento da expectativa de vida na China, o número de nascimentos não é suficiente para manter a população estável. 

“Devemos estar cientes de que os efeitos adversos trazidos pelo ambiente externo estão aumentando, as demandas domésticas são insuficientes, algumas empresas têm dificuldades de produção e operação e a economia ainda está enfrentando dificuldades e desafios”, disse o Escritório Nacional de Estatísticas da China em seu relatório sobre a queda da população.

Incentivos insuficientes

Desde 2021, o governo chinês permite que as famílias tenham até três filhos, mas as políticas de incentivo — como pagamentos em dinheiro e auxílio com custos de moradia — têm gerado apenas resultados temporários. 

Além disso, a China enfrenta os efeitos de décadas da política de filho único, encerrada em 2016. A medida resultou em uma população desequilibrada, devido a uma preferência cultural por crianças do sexo masculino, que elevou o número de abortos seletivos de meninas. O censo mais recente aponta que há 104,34 homens para cada 100 mulheres no país, mas grupos independentes sugerem que o desequilíbrio pode ser ainda maior.

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Diante da crise demográfica, o governo chinês está elevando gradualmente a idade mínima de aposentadoria de 60 para 63 anos para homens, de 55 para 58 para mulheres em cargos gerenciais e técnicos, e 55 para todas as demais mulheres. Agora, mais de 22% da população tem 60 anos ou mais.

A queda no número de habitantes acompanha uma tendência que também afeta outras nações do Leste Asiático, como Japão, Coreia do Sul e Taiwan, onde as taxas de natalidade vêm despencando, como em nações desenvolvidas da Europa. 

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