Polícia israelense ataca pessoas em funeral de jornalista baleada
Shireen Abu Akleh, correspondente da Al Jazeera, foi morta na quarta-feira enquanto cobria ataque do exército de Israel na Cisjordânia
                Nesta sexta-feira, 13, em Jerusalém, a polícia de Israel repreendeu com cassetetes uma procissão durante o funeral da jornalista americana Shireen Abu Akleh, da Al Jazeera. Ela foi morta na quarta-feira 11, baleada enquanto cobria uma batida militar do exército israelense na Cisjordânia. A Palestina acusa Israel de assassinar a correspondente.
Mais de cem pessoas se reuniram em frente ao hospital St. Joseph, em Jerusalém, antes do enterro, e começaram a carregar o caixão de Abu Akleh a pé para a Igreja Ortodoxa Grega. A polícia israelense estava alinhada do lado de fora do hospital, e bloqueios policiais foram montados na área.
https://twitter.com/benabyad/status/1525071588474904578?s=24&t=yQqZIf0nXi3cR3pCf2iPjw
Quando o caixão foi levado para fora do hospital, o grupo encontrou forte resistência da polícia israelense, que comandou que o transporte fosse feito de carro.
Depois do disparo de bombas de gás lacrimogêneo, imagens ao vivo da emissora Al Jazeera mostraram a polícia israelense espancando os enlutados com cassetetes. O corpo foi levado de volta ao hospital e depois transportado de carro, segundo a Al Jazeera.
A jornalista era uma voz proeminente no mundo árabe. As circunstâncias de sua morte permanecem obscuras. A Autoridade Palestina negou, na quinta-feira 12, a oferta de Israel de uma investigação conjunta, insistindo em um processo independente e prometendo julgar os acusados de seu assassinato no Tribunal Penal Internacional (TPI).
O primeiro-ministro palestino, Mohamed Shtayyeh, disse à Al Jazeera que os resultados de sua investigação serão divulgados em breve e incluirão o relatório da autópsia.
Israel diz que também está investigando a morte de Abu Akleh, mas afirma não saber quem atirou nela.
	
A reação ao discurso humanista de Luciano Huck sobre operação no Rio
Lais Souza: “A esperança voltou”
César Tralli foi ‘impedido’ de dar boa-noite em sua estreia no JN
As conversas entre o líder da oposição e o líder do PT sobre o projeto de anistia
Presídio abre espaço para receber Jair Bolsonaro
 										
 										
 										
 										
 										
 										
 										
 										
 										
 										
 										
 										






