Polícia invade Senado dos EUA após alerta falso sobre atirador
Enquanto procuravam por suposto invasor, agentes de segurança recomendaram que funcionários e políticos procurassem abrigo
A polícia do Capitólio invadiu nesta quarta-feira, 2, o Senado dos Estados Unidos após receber um alerta falso de que um atirador ativo circulava pelo edifício. Enquanto procuravam pelo invasor, os agentes de segurança recomendaram que funcionários e políticos procurassem abrigo nas instalações.
“Por favor, fique longe da área enquanto ainda estamos investigando”, aconselhou o comunicado da polícia. “Se você estiver dentro dos prédios do Senado, todos dentro devem estar abrigados no local, pois o relatório foi para um possível atirador ativo. Deve-se notar que não temos nenhum relatório confirmado de tiros.”
https://twitter.com/CapitolPolice/status/1686810380134137860
O alerta interno recomendava, ainda, que membros da equipe do Senado e jornalistas que cobriam os acontecimentos no Senado entrassem nos escritórios e “fechar, trancar e ficar longe de portas e janelas externas”. O informe também afirmava que todos permanecessem quietos e colocassem os aparelhos eletrônicos no silencioso.
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O consultor de energia Jim Cunningham, em entrevista ao jornal americano USA Today, informou que estava chegando ao Capitólio para encontrar com a equipe da senadora de Nova York Kirsten Gillibrand quando “20 policiais com armas em punho” correram em direção ao prédio. Apesar de a maioria dos legisladores não estar no prédio por causa do recesso de verão, os escritórios do Congresso permaneceram com uma equipe reduzida. Turistas e trabalhadores de cafeterias também estavam no local.
https://twitter.com/CapitolPolice/status/1686833606998491137
A decisão de adentrar os escritórios e as áreas comuns do Senado Russell foi motivada por “uma ligação preocupante para o 911”, número que contata tanto policiais como bombeiros. O porta-voz do Departamento de Polícia Metropolitana de Washington, Hugh Carew, admitiu ao USA Today, contudo, que a operação foi uma “decisão ruim” dos agentes, e garantiu que a informação era falsa e que, portanto, “não há feridos”.