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Polícia do Quênia prende suspeito serial killer que matou 42 mulheres

Collins Jumaisi Khalusha, de 33 anos, confessou ter 'atraído, matado e descartado' os corpos em um lixão em Nairóbi

Por Da Redação
15 jul 2024, 14h55

A polícia do Quênia anunciou que prendeu nesta segunda-feira, 15, um homem que confessou ser o serial killer por trás do assassinato de 42 mulheres, incluindo sua esposa, que depois eram desmembradas e jogadas em um lixão na capital, Nairóbi. Ao menos nove corpos foram encontrados massacrados ou em sacos plásticos no local, localizado na favela de Mukuru, desde a última sexta-feira 12.

O suspeito confesso, identificado como Collins Jumaisi Khalusha, foi detido nos arredores de um bar em Nairóbi, onde assistia à final Campeonato Europeu de Futebol (Euro 2024), por volta das 3h (21h de domingo no horário de Brasília), em uma operação conjunta da Diretoria de Investigações Criminais do Quênia (DCI) e da polícia nacional. Um segundo suspeito, que estava com o celular de uma das vítimas, também foi preso.

O chefe da DCI, Mohamed Amin, indicou que o assassino em série foi rastreado após análise do telefone de uma das mulheres mortas e “estava no processo de atrair outra vítima”. Sob custódia, ele admitiu ter “atraído, matado e descartado 42 corpos femininos no local de despejo” e alegou que os crimes ocorreram a partir de 2022 até quinta-feira passada. Ou seja, caso comprovado, Khalusha ficou foragido por dois anos.

A repórteres, Amin definiu Khalusha como “um vampiro” e “um serial killer psicopata que não tem respeito pela vida humana”. Ele informou que “o suspeito alegou que sua primeira vítima foi sua esposa, que ele estrangulou até a morte antes de desmembrar seu corpo e descartá-lo no mesmo local”. O homem de 33 anos também afirmou que tinha abusado sexualmente de parte das vítimas.

As autópsias das mulheres assassinadas serão realizadas ainda nesta segunda-feira, de acordo com o inspetor-geral interino da polícia, Douglas Kanja. Após a prisão, os agentes revistaram a casa de Kalusha, localizada a apenas 100 metros do lixão, e encontraram um facão, sacos de náilon, cordas, um par de luvas de borracha industriais, uma “bolsa feminina rosa” e roupas íntimas de mulheres.

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Tensão no Quênia

A descoberta coloca, mais uma vez, a polícia queniana sob escrutínio, em meio à repressão violenta de protestos generalizados contra o governo do presidente William Ruto, em que dezenas de manifestantes foram mortos. Antes da prisão de Khalusha, o órgão de fiscalização da polícia do Quênia, a Autoridade Independente de Supervisão Policial (Ipoa, em inglês), comunicou a abertura de uma investigação para averiguar se havia alguma conexão da polícia com os corpos, uma vez que as desovas aconteceram perto de uma delegacia.

Além disso, a Ipoa também analisa se houve “falha (dos policiais) em agir para evitar” os assassinatos. A pressão pública aumentou ao longo do final de semana, à medida que voluntários vasculhavam pilhas de lixo à procura das vítimas. Segundo a agência de notícias AFP, pessoas foram recebidas com rajadas de gás lacrimogênio por agentes enquanto tentavam entregar uma sacola que encontraram no lixão.

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