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Polícia da Espanha desarticula rede de exploração sexual de brasileiras

Quatro líderes da quadrilha foram presos; as jovens aliciadas eram atraídas por promessas de emprego, virando alvo de ameças ao chegar à Europa

Por Da Redação
21 Maio 2019, 16h44

Agentes da polícia espanhola desarticularam nesta terça-feira, 21, uma organização especializada na exploração sexual de mulheres brasileiras na cidade de Elche, no sul da Comunidade Valenciana.

Segundo as autoridades, os chefes da quadrilha eram um espanhol, um casal de brasileiros e um colombiano. Eles prometiam uma vida melhor para as jovens aliciadas, com a oferta de vagas como garçonete na Espanha. Com o trabalho, elas poderiam pagar a passagem e os outros custos de traslado, em teoria, os únicos valores cobrados pela organização.

A rede também informava às vítimas como entrar no território espanhol por outros países da União Europeia (UE), como uma forma de despistar os fiscais de imigração. 

Ao chegar à Espanha, totalmente desamparadas, as mulheres se descobriam presas a uma rede criminosa que as obrigava a saldar a dívida por meio da prostituição. A brasileira detida nesta terça era a responsável por receber as vítimas no aeroporto e levá-las à pensão da quadrilha. Seu marido se encarregava de ameaçar as famílias das mulheres para mantê-las sob controle. Os outros acusados lidavam com a logística das viagens.

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A cidade de Elche é um polo turístico na província de Alicante, conhecida por suas palmeiras, tombadas como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Apesar disso, ela concentra três dos dez bairros mais pobres de Espanha, segundo uma estatística do Ministério da Economia do país.

A operação desta terça não foi a primeira a combater a exploração sexual de brasileiras em terras europeias. Em 2017, a polícia desarticulou uma rede comandada por brasileiros que explorava sexualmente jovens na Espanha e na Itália. Eles prenderam cinco pessoas, libertaram três vítimas e resgataram outras quatro mulheres ainda antes de elas serem obrigadas a se prostituir.

(Com EFE)

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