Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Plano britânico para deportar imigrantes a Ruanda é ‘ilegal’, define corte

Governo do Reino Unido pretendia enviar requerentes de asilo considerados 'ilegais' para o país africano, atraindo críticas de ativistas de direitos humanos

Por Da Redação
29 jun 2023, 09h10

O Tribunal de Apelação do Reino Unido definiu nesta quinta-feira, 29, que o plano do governo britânico para deportar requerentes de asilo “irregulares” para Ruanda é ilegal. A decisão representa um golpe para as controversas políticas para conter as chegadas recordes de imigrantes no país, que haviam sido condenadas por órgãos humanitários.

Em uma decisão de três juízes, a corte anulou um parecer anterior do tribunal superior, que determinou que Ruanda poderia ser considerada um terceiro país seguro para o envio de refugiados.

“Por maioria, este tribunal permite o recurso sobre a questão de se Ruanda é um terceiro país seguro. Rejeita por unanimidade os outros fundamentos”, afirmou a decisão. O Ministério do Interior britânico agora pode apelar para a Suprema Corte.

Sob o esquema proposto pelo governo conservador, os requerentes de asilo que chegaram ao Reino Unido por vias consideradas ilegais seriam deportados automaticamente para o país africano.

O resumo do julgamento afirmou que enviar refugiados para Ruanda violaria a Convenção Europeia de Direitos Humanos, acrescentando que a decisão do tribunal “não implica em nenhuma opinião sobre os méritos políticos de Ruanda”.

Continua após a publicidade

A secretária do Interior britânica, Suella Braverman, é uma das principais defensoras do esquema, na tentativa de reduzir a entrada de imigrantes sem documentos no Reino Unido. O governo justificou que o programa visa bloquear redes de tráfico de pessoas e impedir que imigrantes façam a traiçoeira jornada marítima através do Canal da Mancha para a Inglaterra, a partir da França.

Braverman faz parte da ala de políticos pró-Brexit que dizem ser necessário que o Reino Unido “assuma o controle” de suas fronteiras. Ela foi extremamente criticada por sua retórica, dizendo que o país sofre com uma “invasão” de imigrantes.

O número de pessoas sem documentos que entram na Europa aumentou neste ano devido a conflitos, aumento da desigualdade global e a crise climática. Mais de 36 mil pessoas cruzaram o Mediterrâneo de janeiro a março deste ano, quase o dobro do mesmo período de 2022, segundo dados da agência de refugiados das Nações Unidas.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.