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Perspectivas de acordo tarifário com EUA diminuem e UE acelera planos de retaliação

Possíveis medidas incluem restringir investimentos dos EUA e limitar proteção de direitos de propriedade intelectual, segundo agência

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 jul 2025, 14h37 - Publicado em 21 jul 2025, 14h29

A União Europeia está explorando um conjunto mais amplo de represálias contra os Estados Unidos, à medida que as perspectivas de um acordo comercial com Washington diminuem, segundo diplomatas europeus ouvidos pela agência de notícias Reuters, nesta segunda-feira, 21. No dia 12 de junho, o presidente americano, Donald Trump, anunciou tarifas de 30% sobre o bloco europeu, com previsão de entrada em vigor em 1º de agosto.

A UE tem um pacote de tarifas sobre 21 bilhões de euros (US$ 24,5 bilhões) em produtos dos EUA que está atualmente suspenso até 6 de agosto. O bloco ainda precisa decidir sobre um novo conjunto de contramedidas sobre 72 bilhões de euros em exportações dos EUA. Internmente, também aumentaram as discussões sobre o uso do amplo instrumento “anticoerção” (ACI) da UE, que permite ao bloco retaliar contra países que exercem pressão econômica sobre os Estados-membros.

+ Uísque, aviões, carros: os produtos dos EUA que a UE mira em retaliação a tarifas de Trump

Na prática, o instrumento permitiria ao bloco afetar o comércio de serviços dos EUA, no qual os EUA têm superávit comercial com a UE, e limitar o acesso das empresas americanas aos mercados de serviços financeiros e a licitações públicas na UE. As compras públicas na UE movimentam cerca de 2 trilhões de euros por ano.

Possíveis medidas também incluem restringir investimentos dos EUA e limitar a proteção de direitos de propriedade intelectual, além de restrições à capacidade de vender produtos químicos ou alimentícios dos EUA na Europa.

Numa reunião de ministros da Fazenda da União Europeia em Bruxelas na segunda-feira 14, autoridades reiteraram que a principal estratégia para evitar o pesado golpe tarifário de Trump continua ser fechar um acordo. Mas o Comissário de Comércio do bloco, Maros Sefcovic, afirmou haver uma determinação sem precedentes em proteger as empresas europeias usando contramedidas caso as negociações não frutifiquem.

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Sefcovic, que disse que uma tarifa de 30% “praticamente proibiria” o comércio transatlântico, entregou um relatório sóbrio sobre a situação atual aos enviados da UE na sexta-feira, disseram diplomatas à Reuters. As perspectivas de aliviar ou remover tarifas americanas de 50% sobre aço e alumínio e de 25% sobre carros e peças automotivas também parecem limitadas.

O ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Noel Barrot, declarou nesta terça que a nova ameaça de Trump tinha “a aparência de chantagem”. Enquanto a prioridade é assinar um acordo comercial, ele acrescentou, o custo não pode ser se tornar um “vassalo dos Estados Unidos”.

Trump alertou Bruxelas a não fazer retaliações. Segundo ele, os Estados Unidos igualariam quaisquer novos impostos europeus, simplesmente adicionando-os à alíquota base de 30%.

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