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Pedido de refúgio de venezuelano na União Europeia cresce 155%

Apesar da queda do total de solicitações ao bloco europeu, cidadãos da Venezuela respondem por um terço dos requisitantes na Espanha

Por Da Redação
18 jun 2018, 18h12

Cerca de 12.000 venezuelanos pediram refúgio à União Europeia (UE) em 2017, um aumento de 155% em relação ao ano anterior, aponta o relatório anual da Agência Europeia de Apoio ao Asilo (EASO, na sigla em inglês), apresentado nesta segunda-feira (18).

O relatório traz uma considerável queda de 16% no total das solicitações de refúgio apresentadas no ano passado, de 954.100, em relação a 2016. No entanto, pedidos feitos por cidadãos da Turquia e, principalmente, Venezuela, apresentaram aumentos.

Os sírios se mantêm como os campeões em solicitação, com 108.020, em 2017. Mas esse número é 68% a menor do que o de 2016. Em seguida, aparecem os 52.590 iraquianos (queda de 60%) e os 49.135 afegãos (74% a menos).

Os venezuelanos estão na 16ª posição em 2017, com 12.020, um número três vezes maior do que o registrado no ano anterior, 4.705. O aumento de pedidos de refúgio por turcos foi mais tímido, de 43%. Os efetuados por cidadãos da Costa do Marfim e da Georgia também apresentaram aumentos, de 25% e de 36%, respectivamente.

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O relatório da EASO o fato de, antes de 2014, os venezuelanos “apresentarem apenas cerca de 100 pedidos por ano”. Das 12.000 solicitações feitas pelos venezuelanos em 2017, somente 0,33% eram repetidas. Isso significa que a maioria esmagadora desses cidadãos está chegando ao bloco europeu como refugiado pela primeira vez.

Em 2017, os pedidos de refúgio de venezuelanos aumentaram em 98% os recebidos apenas pela Espanha, na comparação com o ano anterior. Dos 31.120 solicitantes de refúgio na Espanha, em 2017, 33% eram da Venezuela.

Os venezuelanos sofrem uma grave crise econômica e social, com hiperinflação e escassez de alimentos básicos e medicamentos, assim como uma crise política acentuada. O quadro de deterioração não impediu a reeleição do presidente Nicolás Maduro para mais um mandato, a ser iniciado em janeiro de 2019. Durante os protestos de abril e julho de 2017, 125 pessoas foram mortas pelas forças de seguranças do regime.

(Com AFP)

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