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Parlamento pede reforma na inteligência francesa para lidar com atentados

O relatório da comissão parlamentar formada após ataques terroristas no país criticou organização e excesso de órgãos de segurança

Por Da Redação
5 jul 2016, 09h46

Uma comissão parlamentar da França divulgou relatório nesta terça-feira afirmando que o estado de emergência decretado após os atentados de novembro 2015, em Paris, assim como a mobilização de militares, teve um “efeito limitado para a segurança nacional”. Além disso, a análise aponta que os serviços de inteligência do país precisam ser urgentemente reformulados para serem mais efetivos.

O presidente da comissão, Georges Fenech, criticou especialmente o fato de que os responsáveis pelos atentados de janeiro e novembro do ano passado, que somaram 147 vítimas, já eram conhecidos pelas autoridades francesas, que não se comunicaram entre os diferentes órgãos. Parte do problema da segurança no país seria a multiplicidade de núcleos que competem entre si, sem definições claras de qual o faz o que.

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Atualmente, existem oito órgãos de inteligência que a atuam na França, o que dificulta a troca de informações interna e o trabalho com agências internacionais. O presidente da comissão propôs que seja criado uma única organização responsável por lidar com sinais de atentados, a exemplo do Centro Nacional de Contraterrorismo dos Estados Unidos. “Diante da ameaça do terrorismo internacional, precisamos ser muito mais ambiciosos em termos de inteligência”, afirmou Fenech.

Segundo o relatório, oito meses após os últimos ataques na França, o estado de emergência permanece em vigor no país e teve “efeito limitado para a segurança nacional”. A comissão também questionou a necessidade da Operação Sentinela, que incluiu a mobilização de milhares de soldados para proteger colégios, sinagogas, áreas comerciais e outros locais considerados sensíveis.

(Com AFP)

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