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Parlamento espanhol elege socialista Pedro Sánchez como primeiro-ministro

Com apoio de nacionalistas bascos e catalães, líder do PSOE derrubou o antecessor, conservador Mariano Rajoy, e foi eleito para formar novo governo

Por Da Redação
1 jun 2018, 08h03

O Parlamento espanhol decidiu nesta sexta-feira, 1º, por 180 votos a 169, afastar o primeiro-ministro Mariano Rajoy e substituí-lo por Pedro Sánchez, líder de centro-esquerda do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE).

A decisão foi tomada depois de uma moção de censura do PSOE contra Rajoy em virtude da multa que o partido do agora ex-premiê, o Partido Popular (PP), ter sido multado judicialmente por um amplo esquema de corrupção. Mariano Rajoy estava no cargo há oito anos.

Para obter os votos necessários para derrubar o governo anterior e se eleger, Pedro Sánchez, que ainda precisa ser empossado pelo rei Felipe VI, firmou uma aliança com o Podemos e os nacionalistas bascos e catalães, o que provocou críticas do PP e de aliados de Rajoy. O porta-voz do partido no Parlamento, Rafael Hernando, acusou o novo primeiro-ministro de se aliar “extremistas, radicais e independentistas que desejam acabar com o projeto de Espanha”.

Em sua defesa, Sánchez afirmou que seu governo “quer que a Catalunha esteja na Espanha e escutará a Catalunha”. Ele também reiterou compromisso com uma posição pró-Europa e prometeu “estabilizar socialmente” o país, privilegiando ações em defesa do meio ambiente e da igualdade entre homens e mulheres.

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O novo primeiro-ministro deve ter um governo difícil. O partido liberal Cidadãos já defendeu a realização de novas eleições gerais. “Eu não quero um governo zumbi pela corrupção, mas tampouco quero um governo Frankenstein com os que querem liquidar a Espanha”, advertiu o líder da legenda, Albert Rivera, indignado com o apoio dos separatistas catalães à moção socialista.

Censura

O PSOE promoveu a moção de censura há uma semana, após a divulgação da sentença judicial do caso Gürtel, uma trama de corrupção que envolvia empresas que subornaram, de 1999 a 2005, funcionários do PP para obter contratos públicos em várias cidades do país.

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A condenação foi uma grande derrota para o PP, que pretende recorrer contra a sentença.

O partido conservador foi condenado a pagar 245.000 euros de multa por ter sido considerado “beneficiário” da trama. A Justiça afirmou que foi comprovada a existência de caixa 2 desde 1989. O ex-tesoureiro do PP Luis Bárcenas foi condenado a 33 anos de prisão.

(Com AFP)

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