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Parlamento da Ucrânia aprova manobras com a Otan

Exercício militar é resposta à Rússia e deve acontecer até outubro, envolvendo cerca de 7.000 homens

Por Da Redação
1 abr 2014, 08h48

O Parlamento ucraniano aprovou nesta terça-feira a organização de manobras militares conjuntas com os países da Organização do Atlântico Norte (Otan) e da União Europeia (UE) entre maio e outubro em seu território, incluindo as águas do mar Negro. O texto foi aprovado por 235 deputados, sem nenhum voto contrário. “É uma boa oportunidade para desenvolver nossas Forças Armadas”, disse o ministro da Defesa, Mikhailo Koval. A previsão é que os exercícios envolverão 7.000 militares de dezessete países, além de veículos e blindados. As manobras são um claro sinal de aproximação entre o exército ucraniano e as tropas ocidentais, em resposta à presença russa na fronteira da Ucrânia e na península da Crimeia.

Mais cedo, o Parlamento aprovou o desarmamento dos grupos paramilitares que participaram nos protestos contra o governo e que ainda controlam o centro de Kiev, um dia depois de um tiroteio provocado por um integrante do movimento de ultradireita Pravy Sektor (setor de direita) na capital. O texto foi aprovado por 256 deputados e 47 optaram pela abstenção. O desarmamento dos grupos radicais similares a milícias era solicitado tanto pela UE quanto pela Rússia, que denuncia violações dos direitos dos cidadãos de língua russa.

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Fronteiras – O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse nesta terça que não viu qualquer evidência de que a Rússia está movimentando seus efetivos militares para longe das fronteiras com a Ucrânia. “Infelizmente, não posso confirmar que a Rússia está retirando suas tropas”, disse Rasmussen a repórteres antes de uma reunião de chanceleres da Otan em Bruxelas.

Rasmussen acrescentou que Moscou minou os princípio sobre os quais foi construída a parceira entre Otan e Rússia, e que como resultado não é mais possível manter o relacionamento normalmente. Depois da aparentemente irreversível anexação da Crimeia, consolidada em 21 de março, os países do Ocidente têm se mostrado preocupados pelas supostas ameaças da Rússia sobre as regiões do sul e leste da Ucrânia, com alta presença de população russa.

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Preço do gás – A empresa estatal russa Gazprom aumentou em mais de 40% o preço do gás exportado para a Ucrânia e cancelou a redução concedida em dezembro ao vizinho, quando o presidente ainda era Viktor Yanukovich, aliado russo. O reajuste já vale a partir desta terça e deve prejudicar ainda mais as combalidas finanças ucranianas, que dependem de empréstimos externos, como a ajuda econômica recentemente aprovada pelo Fundo Monetário Internacional.

(Com agências Reuters e EFE)

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