‘Parceria abrangente’: Xi confirma encontro com Putin na Rússia
O presidente da China fará uma visita de Estado de três dias, a partir da próxima segunda-feira; guerra na Ucrânia pode entrar em pauta
![BEIJING, CHINA â FEBRUARY 4: (---EDITORIAL USE ONLY - MANDATORY CREDIT - "KREMLIN PRESS OFFICE / HANDOUT" - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS----) Russian President Vladimir Putin (L) and Chinese President Xi Jinping (R) meet in Beijing, China on February 4, 2022. (Photo by Kremlin Press Office/Handout/Anadolu Agency via Getty Images)](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/02/GettyImages-1238176363.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
O presidente da China, Xi Jinping, fará uma visita de Estado ao seu homólogo russo a partir da segunda-feira, 20, em uma medida que reafirmará os fortes laços dos dois líderes, apesar da oposição ocidental à invasão de Moscou na Ucrânia.
O Ministério das Relações Exteriores da China confirmou as datas para a visita de três dias, que Moscou havia sinalizado pela primeira vez no início deste ano.
+ Xi Jinping: com as garras afiadas
O Kremlin disse que o presidente russo, Vladimir Putin, e Xi discutirão “questões de desenvolvimento de relações de parceria abrangente e interação estratégica entre Rússia e China” e assinarão “importantes documentos bilaterais”.
Pelo menos uma pessoa familiarizada com o assunto em Pequim disse que Xi pode realizar uma videoconferência com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Mas a China ainda não confirmou tal plano.
+ China alerta para conflito ‘inevitável’ com os EUA e defende Rússia
A amizade “sem limites” da China e da Rússia foi testada pela guerra da Rússia na Ucrânia. A invasão pareceu pegar a China de surpresa e, desde então, Xi tenta fazer o papel de mediador ao mesmo tempo em que apoia Putin nos fóruns internacionais. A China se esquivou das declarações do G20 condenando a guerra e se absteve de votar na ONU sobre o mesmo assunto.
Pequim negou veementemente as acusações dos Estados Unidos de que está considerando enviar armas letais para a Rússia. No mês passado, Xi publicou um plano de paz de 12 pontos sobre o conflito, que foi descartado como ineficaz. Antes, culpou implicitamente a Otan por provocar a guerra – tanto a China quanto a Rússia se opõem à aliança militar do Ocidente.