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Papa Leão XIV medita sobre a paz e se oferece para mediar diálogo entre líderes ‘inimigos’

O pontífice disse que fará 'todos os esforços' em busca da paz mundial e que a guerra 'nunca é inevitável'

Por Sara Salbert Atualizado em 14 Maio 2025, 09h51 - Publicado em 14 Maio 2025, 09h50

O papa Leão XIV, eleito na semana passada para suceder o falecido papa Francisco, prometeu nesta quarta-feira 14 fazer “todos os esforços” em busca da paz mundial, se oferecendo como como mediador entre líderes “inimigos” em meio a conflitos globais.

O pontífice disse que a guerra “nunca é inevitável” e alertou contra o surgimento de narrativas que dividem o mundo entre o “bem e o mal”. “Nossos próximos não são, antes de tudo, nossos inimigos, mas sim nossos semelhantes”, disse ele.

“A guerra nunca é inevitável. As armas podem e devem ser silenciadas, pois não resolvem os problemas, apenas os agravam. Aqueles que fazem a história são os pacificadores, não aqueles que semeiam o sofrimento”, acrescentou o papa.

O novo Pontífice americano, que se tornou líder dos 1,4 bilhão de católicos do mundo na semana passada, também pediu aos cristãos que vivem no Oriente Médio que não abandonem suas casas no discurso aos membros das Igrejas Católicas Orientais, onde muitos fiéis enfrentam perseguição como minorias religiosas e vivem em locais assolados por conflitos, como Ucrânia, Síria, Líbano e Iraque.

Se dirigindo aos religiosos no evento pré-organizado para o ano santo do Jubileu de 2025, dedicado às 23 Igrejas Católicas Orientais, localizadas na Europa Oriental, Oriente Médio, Índia e partes da África, o papa pediu que os cristãos não abandonem sua fé e os cristãos a rezarem pela paz, pregando o diálogo entre “inimigos”, cara a cara.

“A Santa Sé está sempre pronta para ajudar a reunir os inimigos, cara a cara, para que conversem uns com os outros, para que os povos em todos os lugares possam mais uma vez encontrar esperança e recuperar a dignidade que merecem, a dignidade da paz”, disse Leão.

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Leão sucedeu o Papa Francisco, que faleceu em 21 de abril, aos 88 anos. Em sua primeira oração dominical, que atraiu milhares de fiéis à Praça São Pedro no domingo, Leão também fez um apelo à paz duradoura na Ucrânia e um cessar-fogo imediato e libertação de reféns em Gaza.

Um dia depois, em sua primeira conversa com um líder estrangeiro como papa, Leão se encontrou com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se colocando à disposição para facilitar as negociações de paz na Ucrânia. 

Em seu apelo pelo fim dos conflitos, tema dominante em seus discursos até o momento, Leão XIV agradeceu àqueles que “semeiam sementes de paz”.

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