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Papa Francisco faz apelo pela paz e pede que as armas ‘sejam caladas’

Diante de milhares de fiéis na Praça de São Pedro, no Vaticano, Francisco mencionou os conflitos que assolam Ucrânia e Gaza

Por Redação Atualizado em 25 dez 2024, 11h55 - Publicado em 25 dez 2024, 11h55

Durante a sua tradicional mensagem de Natal e antes de dar a bênção “urbi et orbi” (à cidade e ao mundo), o Papa Francisco fez um apelo à paz.  Nesta quarta-feira, 25, o pontífice pediu que não haja medo de se dar passos em direção à reconciliação e à paz, “mesmo com nossos inimigos” e para que sejamos “peregrinos da esperança”.

“Neste Natal, início do Ano Jubilar, convido todas as pessoas, todos os povos e nações a terem a coragem de atravessar a Porta, a se tornarem peregrinos da esperança, a silenciar as armas e superar as divisões”.

Durante a mensagem, o papa citou a situação humanitária em Gaza e a guerra na Ucrânia. “Calem-se as armas na martirizada Ucrânia! Tenha-se a audácia de abrir a porta às negociações e aos gestos de diálogo e de encontro, para alcançar uma paz justa e duradoura”, afirmou o pontífice, horas após a Rússia lançar mais de 70 mísseis contra o sistema de energia ucraniano no dia de Natal.

“Com os olhos postos no berço de Belém, dirijo o meu pensamento para as comunidades cristãs de Israel e da Palestina, em particular de Gaza, onde a situação humanitária é gravíssima. Haja um cessar-fogo, libertem-se os reféns e ajude-se a população esgotada por causa da fome e da guerra”, disse.

Na terça-feira, durante a missa do Galo, o papa já havia pedido um pensamento para as “crianças metralhadas”, as “bombas sobre escolas e hospitais”, em alusão aos bombardeios de Israel em Gaza, cuja “crueldade” denunciou há alguns dias, provocando protestos da diplomacia israelense.

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Francisco também fez um apelo para facilitar o acesso da população civil do Sudão à ajuda humanitária. Dezenas de milhares de pessoas morreram no conflito e 12 milhões de sudaneses se viram forçados ao deslocamento, o que provocou a maior crise de deslocações do mundo, de acordo com a ONU.

Sem mencionar os Estados Unidos ou o presidente eleito Donald Trump, que ameaça expulsar imigrantes, o pontífice pediu para “derrubar todos os muros de separação: os ideológicos, que tantas vezes marcam a vida política, e os materiais”.

O Papa também renovou seu apelo para cancelar a dívida dos países mais pobres por ocasião do Jubileu 2025, o “Ano Santo” da Igreja Católica, que ele lançou na terça-feira, organizado a cada 25 anos e para o qual são esperados mais de 30 milhões de peregrinos em Roma. ” Entrar pela Porta requer o sacrifício de dar um passo à frente, de deixar para trás as contendas e as divisões, para nos abandonarmos nos braços abertos do Menino que é o Príncipe da paz”, explicou.

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