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Papa Francisco diz que Biden deve continuar recebendo a comunhão

Presidente americano tem entrado em constante conflito com a Igreja Católica do país devido a seu apoio ao aborto e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo

Por Redação Atualizado em 29 out 2021, 16h07 - Publicado em 29 out 2021, 14h24

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que foi instruído pelo Papa Francisco para que continue recebendo a Comunhão, em meio ao crescente debate sobre o apoio do chefe de Estado, que é católico, ao aborto. A reunião ocorreu nesta sexta-feira, 29, no Vaticano, durante visita de Biden à Itália para a Cúpula do G20.

Segundo a assessoria do papa, a reunião particular durou cerca de uma hora e meia, sendo atipicamente longa. Em comparação, os ex-presidentes Donald Trump e Barack Obama se reuniram por cerca de 30 e 50 minutos, respectivamente. 

Os assuntos envolveram as mudanças climáticas, a pandemia do coronavírus e a pobreza, além de piadas sobre envelhecer bem. O apoio de Biden ao direito ao aborto e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo tem gerado repercussão nos Estados Unidos e fez com que alguns bispos sugerissem que ele deveria ter a Comunhão negada.

Um vídeo divulgado pelo Vaticano mostrou momentos relaxados e descontraídos entre Francisco e Biden, além da reunião mais ampla envolvendo a primeira-dama, Jill Biden, e altos funcionários. De acordo com os comunicados oficiais, a questão do aborto não foi discutida por eles. 

“Biden agradece ao papa por defender os mais pobres e aqueles que lutam contra a perseguição, a fome e o conflito, além da liderança na luta contra a mudança climática e ao fim da pandemia do coronavírus por meio da vacinação e de uma recuperação econômica igualitária”, disse a Casa Branca.

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O atual presidente dos Estados Unidos se orgulha de sua fé e a utiliza como bússola moral para a maioria de suas propostas no âmbito social e econômico. Depois de deixar o Vaticano, ele disse que teve um momento “maravilhoso” e que Francisco rezou por ele e o abençoou. Biden também deu uma “moeda de comando”, geralmente concedida a soldados e líderes, afirmando que o pontífice é o “guerreiro pela paz mais importante” que ele conheceu. 

Joe Biden é apenas o segundo presidente americano católico da história — o primeiro foi John Kennedy — mas segue na mira da Igreja Católica dos Estados Unidos por conta de suas opiniões progressistas. Ele mesmo já disse se opor pessoalmente ao aborto, porém não deve impor suas opiniões como líder eleito. 

Os críticos mais fervorosos, inclusive, diziam que o presidente deveria ser impedido de receber a Comunhão e reforçaram isso antes do encontro com o Papa Francisco. 

“Caro Francisco, você afirmou que o aborto é ‘assassinato’. Por favor, questione-o sobre esta questão crítica. O apoio de Biden persistente ao aborto é um constrangimento para a Igreja e um escândalo para o mundo”, disse um dos bispos através do Twitter.

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