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Papa chega ao Timor Leste, nação mais católica do mundo depois do Vaticano

O pontífice de 87 anos realizará uma missa que deve contar com a presença de 750 mil pessoas, mais da metade da população do país

Por Da Redação 9 set 2024, 14h45

O papa Francisco chegou nesta segunda-feira, 9, ao Timor Leste, o país mais católico do mundo depois do Vaticano. Lá, ele realizará uma missa que deve contar com a presença de 750 mil pessoas, mais da metade da população do país.

O pontífice de 87 anos desembarcou na capital Díli, onde foi recebido no aeroporto pelo presidente José Manuel Ramos-Horta, enquanto milhares de timorenses se reuniam nas ruas para acompanhar a passagem do papamóvel. Francisco deve presidir uma missa ao ar livre na terça-feira, 9, em Tasitolu. 

O governo do Timor Leste, onde 97% da população se identifica como católica, destinou US$ 12 milhões (cerca de R$67 milhões) para trazer Francisco ao país pela primeira vez. A medida foi criticada pelo fato da nação ser uma das mais pobres da Ásia, com uma economia fortemente dependente da exportação de petróleo e gás, onde a pobreza ainda afeta grande parte da população. Para muitos, o montante representa um fardo desproporcional para as finanças públicas.

Turnê pela Ásia

Durante discurso a cerca de 400 autoridades políticas do país, o papa celebrou o período de “paz e liberdade” que se desenvolveu no Timor Leste desde a conquista da independência, em 2002. 

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“Agradecemos a Deus, pois vocês nunca perderam a esperança. Depois de dias difíceis e sombrios, um amanhecer de paz e liberdade finalmente chegou”, disse ele.

A visita do papa ao Timor Leste faz parte de uma viagem de 12 dias pela Ásia e pelo Pacífico Sul, passando também pela Indonésia, Papua Nova Guiné e Singapura.

Esta é a primeira vez que um pontífice visita o Timor Leste desde 1989, quando João Paulo II fez a inédita jornada. Naquela época, o país ainda vivia o período de ocupação indonésia.

Abuso sexual na Igreja

A Igreja do Timor Leste foi palco de vários escândalos de abuso sexual nos últimos anos.

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Em 2022, o Vaticano confirmou que havia sancionado o bispo timorense Carlos Filipe Ximenes Belo, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz ao lado do presidente Ramos-Horta em 1996, após alegações de que ele abusou sexualmente de meninos na década de 1990. 

Um ano antes, o padre americano Richard Daschbach foi condenado a 12 anos de prisão por estuprar meninas no Timor Leste.

Francisco não comentou diretamente os abusos sofridos no país, mas disse durante seu discurso às autoridades que “somos todos chamados a fazer todo o possível para prevenir todo tipo de abuso e garantir uma infância saudável e pacífica para todos os jovens”.

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