Pai de jovem que aguarda resgate na Indonésia fica preso em Lisboa após fechamento do espaço aéreo

Voos foram interrompidos após ataques do Irã contra bases militares americanas no Iraque e no Catar

Por Valentina Rocha SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 23 jun 2025, 19h40 - Publicado em 23 jun 2025, 17h35

Juliana Marins e os pais (Redes Sociais/Divulgação)

Manoel Marins Filho, pai de Juliana Marins, jovem que caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, e aguarda resgate há mais de 30 horas, afirma que ficou preso no aeroporto de Lisboa enquanto fazia uma escala para chegar ao país em que a filha está. O espaço aéreo foi fechado após ataques do Irã contra bases militares americanas no Iraque e no Catar.

Nas redes sociais, Manoel informou que não deve conseguir chegar a Indonésia hoje. “Estamos aqui no aeroporto de Lisboa e infelizmente soubemos que o espaço aéreo do Catar e Doha foi fechado. Nosso voo obrigatoriamente passa por Doha. Não sei se será possível viajar ainda hoje pra lá”, declarou.

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Israel e Irã já trocam ataques desde a última sexta-feira, 13. No sábado, 21, os Estados Unidos entraram no conflito e realizaram tês ataques as instalações nucleares de Fordow, Natanz e Isfahan.

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O resgate

Juliana Martins aguarda resgate há pelo menos 30 horas no vulcão Rinjani. Ela caiu de uma altura de mais de 300 metros no Parque Nacional do Monte Rinjani, na Ilha de Lombok, Província de Sonda Ocidental, no último sábado, 21. A família da jovem reclama da falta de informações claras sobre a situação e da falta de agilidade e empenho no resgate.

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“Às 16h do horário local [5h em Brasília], o resgate foi interrompido por condições climáticas. Mas antes já havia sido dito que eles parariam ao entardecer por não operarem à noite”, declarou a família por meio das redes sociais.