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Otan adia decisão sobre adesão da Ucrânia à espera do novo governo dos EUA

Mudança na administração americana e divergências internas entre membros da aliança atrasam extensão do convite, solicitado por Kiev

Por Da Redação 3 dez 2024, 15h29

Os países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) decidiram esperar a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, antes de tomar uma decisão definitiva sobre a adesão da Ucrânia à aliança militar. A transição política em Washington e a resistência de algumas capitais europeias foram obstáculos para a extensão do convite solicitado por Kiev, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Letônia, Baiba Braže, nesta terça-feira, 3.

Braže disse à agência de notícias Reuters que as condições e o momento exato da eventual entrada da Ucrânia na Otan permanecem incertos.

“Todos estão esperando a nova administração dos EUA começar a trabalhar”, afirmou o ministro.

Segundo ele, o exército experiente da Ucrânia seria um importante reforço estratégico para a aliança. Apesar disso, Braže reconheceu a relutância de algumas nações. “Vários países não se sentem necessariamente confortáveis em convidar um país em guerra para se juntar à Otan”, admitiu.

O republicano Trump, que tomará posse no dia 20 de janeiro de 2025, prometeu encerrar o conflito entre Rússia e Ucrânia “em um dia”, mas os planos de sua equipe para a região ainda são obscuros. Durante a campanha, ele expressou oposição dura ao despejo de dólares americanos no exército estrangeiro. Para analistas, o compromisso indica que o próximo chefe da Casa Branca está mais disposto que Joe Biden, presidente cessante, a conversar sobre um acordo que envolva a concessão de territórios ucranianos a Moscou.

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Enquanto isso, a Ucrânia intensificou os apelos para ingressar na aliança transatlântica liderada pelos Estados Unidos. O presidente do país, Volodymyr Zelensky, admitiu no último domingo, 1º, que seu exército não tem capacidade para recuperar certos territórios ocupados pelos russos por vias exclusivamente militares, e defendeu a entrada na Otan como via para chegar à mesa de negociações em uma posição mais forte.

Zelensky também afirmou que a guerra entrou em um “período complicado” e sugeriu que uma eventual negociação para a libertação desses territórios poderia ocorrer após a entrada de Kiev na aliança militar.

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